Plataformas

Chevron pode alugar navio-plataforma no Brasil

<P>A empresa norte-americana Chevron Corp., um dos gigantes do setor petrolífero, deseja alugar uma plataforma de prospecção preliminar para seu projeto Frade, no Brasil, a fim de começar a bombear petróleo em 2008.</P><P>A empresa também está de olho em um navio-plataforma de produção a se...

Reuters
22/03/2007 00:00
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A empresa norte-americana Chevron Corp., um dos gigantes do setor petrolífero, deseja alugar uma plataforma de prospecção preliminar para seu projeto Frade, no Brasil, a fim de começar a bombear petróleo em 2008.

A empresa também está de olho em um navio-plataforma de produção a ser usado, junto com a Petrobras, em outro campo de extração.

O diretor da Chevron no Brasil, Tim Miller, afirmou que a decisão sobre a plataforma para o Frade seria tomada até outubro, a fim de que se obtenham a tempo todas as licenças permitindo que a empresa comece a bombear petróleo no terceiro trimestre do próximo ano, antes de uma perfuratriz já encomendada chegar ao país.

Entre as companhias estrangeiras presentes no Brasil, a Chevron e a Royal Dutch Shell apresentam os melhores desempenhos em termos de descoberta de poços de petróleo aptos a serem explorados comercialmente. A Shell já está produzindo o combustível no país.

Seria bom para nós contarmos com esse petróleo preliminar porque teremos o FPSO (sistema flutuante de produção, armazenamento e transferência de petróleo) lá até julho ou agosto de 2008. Do ponto de vista do faturamento, teremos petróleo jorrando quatro a seis meses antes, afirmou Miller, em uma entrevista.

Trata-se de uma plataforma oportunista e sabemos que talvez tenhamos de pagar um preço mais alto em um concorrido mercado de plataformas já que não se trata de um contrato de longo prazo, afirmou, acrescentando que os preços para as plataformas alugadas tinham subido mais de US$ 100 mil por dia desde que a Chevron contratou uma do tipo para o projeto Frade.

Mas a plataforma chegaria apenas no final de 2008. A empresa ainda avalia o cenário envolvendo a plataforma preliminar.

O FPSO para o Frade está sendo construído em Dubai e terá capacidade de produção de 100 mil barris por dia.

A Chevron espera, em 2009, produzir 20 mil barris por dia (bpd) no Frade, projeto do qual possui uma fatia de 51,74%. Prevê-se que a área possua reservas brutas de petróleo de 250 milhões de barris no total.

A produção de petróleo pesado, de 18º API, chegaria a um máximo de 80 mil bpd em 2011. Miller observou que, por enquanto, o projeto seguia sem qualquer percalço.

Nosso comprometimento com a empresa e com os parceiros continua a ser o de extrair a primeira leva de petróleo no primeiro trimestre de 2009. Estamos à frente desse cronograma.

Enquanto isso, a estatal brasileira Petrobras propôs um calendário apertado para a Chevron, sua parceira em um outro campo, chamado Papa Terra, algo que deve exigir da empresa norte-americana que se decida sobre construir ou não uma unidade FPSO ali, até o final do ano.

Trata-se de uma grande oportunidade para os dois lados. Esse projeto está avançando de forma bastante rápida. Esperamos cumprir o cronograma proposto pela Petrobras, afirmou.

Se os parceiros aprovarem os planos, seriam necessários 24 meses para montar o FPSO. O projeto também exigiria a construção de uma plataforma de pernas atirantadas para aumentar a produção no futuro, provavelmente dois anos depois do início do FPSO, afirmou Miller. Se a Papa Terra começar a produzir em 2010, esse seria um acréscimo positivo ao nosso portfólio depois do início do Frade.

A Chevron calcula que o campo brasileiro de águas profundas possua 350 milhões de barris de petróleo 14 a 16 API, e Miller reconheceu que há vantagens ali.

Outro campo administrado pela Petrobras e no qual a Chevron possui participação é o de Maromba, declarado comercial no final do ano passado. Miller espera uma decisão sobre o projeto de engenharia para aquele campo em algum momento do próximo ano.

A Chevron possui ainda 20% de participação nos projetos Atlanta e Oliva, operados pela Shell e dos quais a Petrobras é co-proprietária. Os parceiros avaliam a abertura de um novo poço ali para realizar testes sobre a ampliação da produção.

A empresa norte-americana mais a Petrobras e a Repsol ainda perfuraram um poço de prospecção no bloco BMC-4, no fim do ano passado, e ainda avaliam os resultados técnicos.

Além disso, Miller disse que a Chevron estava pronta para aproveitar novas oportunidades em futuros leilões da ANP, concentrando-se em bacias que já conhece, como a de Campos.

Fonte: Reuters

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