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O presidente venezuelano, Hugo Chávez, assinou na noite desta segunda-feira (26/02) um decreto que nacionaliza os quatro projetos de petróleo extrapesado da faixa do Orinoco, de acordo com uma cerimônia televisionada no programa Alô Presidente, veiculado na Venezuela.
Durante o programa, Chávez leu o decreto, que explica que os projetos do Orinoco devem cumprir com a lei de hidrocarbonetos de 2004, que outorga à petroleira estatal PDVSA uma participação maioritária neles.
No entanto, ao fechar a edição de terça-feira o decreto ainda não aparecia na Gazeta Oficial, que é o diário de governo onde devem ser publicados, antes de sua implementação, todos os decretos, leis, designações e outras decisões administrativas.
Os projetos
Os quatro projetos do Orinoco - Ameriven, Petrozuata, Cerro Negro e Sincor - têm capacidade para produzir 620 mil barris por dia de petróleo, mas, de acordo com a Agência Internacional de Energia (AIE), estão produzindo menos de 600 mil barris diários.
O Sincor é significativamente maior, com uma produção próxima aos 200 mil barris/dia.
A PDVSA agora possui uma participação média de 40% de cada projeto.
Os sócios estrangeiros nas iniciativas do Orinoco são as petroleiras major norte-americanas Exxon-Mobil, ConocoPhillips e Chevron, a britânica BP, a rancesa Total e a norueguesa Statoil.
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