Gás Natural

CEG e CEG-Rio investem R$ 1,5 bilhão até 2007 no Rio de Janeiro

Investimentos vão ampliar para 37 o total de municípios do estado com acesso a gás natural. Governo obriga espanhola Gas Natural a investir R$ 150 milhões a mais para poder comprar participação da Enron na CEG/CEG-Rio.


14/07/2004 03:00
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Para viabilizar a compra da participação da americana Enron nas distribuidoras de gás CEG (25,39%) e CEG-Rio (33,75%), a espanhola Gas Natural terá que desembolsar R$ 150 milhões a mais em investimentos na infra-estrutura para escoamento de gás natural do estado. O acordo, acertado pela empresa e o governo estadual fluminense, foi incluído no contrato de concessão da rede distribuidora, e foi oficializado nesta quarta-feira (14/07) em cerimônia no Palácio Guanabara, no Rio. Ao todo, a CEG/CEG-Rio investirá R$ 1,5 bilhão, até 2007, em projetos de conversão e expansão da rede distribuidora de gás do estado.
O secretário estadual de Energia, Indústria Naval e Petróleo, Wagner Victer, afirmou que, ao final de 2007, o estado do Rio terá 37 municípios abastecidos por gás natural. Ele lembrou que em 1997, ano da privatização da companhia, apenas o município do Rio de Janeiro era abastecido pelo produto. Para a companhia, isso representará uma ampliação de 8% para 39% do percentual de clientes com acesso ao gás natural, um insumo menos poluente, que também proporciona uma queima mais eficiente.
Victer fez questão de afirmar, ainda, que os investimentos na expansão da infra-estrutura de gás do estado já permite que o consumidor fluminense seja beneficiado com uma tarifa até 54% mais barata que a paga pelos consumidores de São Paulo. O presidente das distribuidoras CEG/CEG-Rio, Daniel Lopez Jordá, acrescentou que, no Rio, o gás natural já tem uma participação de 15% na matriz energética estadual, um percentual praticamente três vezes maior do que o verificado na média dos demais estados, que é de 6%.
Além de Victer e Jordá, participaram da cerimônia desta quarta-feira, no Palácio Guanabara, a governadora Rosinha Matheus e o presidente do Instituto Brasileiro do Petróleo e Gás Natural (IBP), João Carlos França de Luca.
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