Afirmação é do presidente da Companhia Siderúrgica do Pecém.
Diário do Nordeste
Aos poucos ganhando forma no município de São Gonçalo do Amarante, a Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP) pode representar para a indústria de fornecimento do Ceará um poderoso e importante consumidor. Conforme o presidente da companhia, Marcos Chiorboli, a previsão atual é que dos cerca de US$ 1 bilhão que a CSP gastará com fornecedores quando estiver em atividade, US$ 200 milhões podem ser aplicados em empresas cearenses, que ainda têm capacidade de elevar esse número para US$ 330 milhões.
A informação foi dada ontem (4) no auditório José Flávio Costa Lima, na sede da Fiec, onde Chiorboli assinou com outras 20 entidades o "Termo de Cooperação Técnica do PDR (Programa de Desenvolvimento Regional). "Construir a siderúrgica não é difícil, basta termos suporte de capital, tecnologia e uma boa gestão. Difícil mesmo é fazer com que a geração de negócios atinja todo o imenso potencial que possui", afirmou.
O PDR
Criado em outubro do ano passado, o PDR é fruto de uma parceria entre a CSP e o Conselho Estadual de Desenvolvimento Econômico do Ceará (Cede), que visa estimular o desenvolvimento de novas cadeias produtivas em toda a região do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (Cipp), ultrapassando as fronteiras do empreendimento.
A ideia nasceu da necessidade da indústria cearense em se aperfeiçoar para melhor aproveitar a demanda que será gerada com os grandes equipamentos que estão em desenvolvimento na região do Pecém. Setores como o de panificação, confecção, hospedagem, mecânica e de alimentos são apenas alguns que poderão usufruir melhor das grandes indústrias se conseguirem capacitação adequada.
"Precisamos preparar os empresários, o mercado de suprimentos, de mercadorias, produtos e serviços para atender a demanda dessas empresas estruturantes e da população", comenta o presidente do Cede, Alexandre Pereira. "Queremos reunir todos os atores envolvidos na cadeia de suprimentos", complementa.
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