Posicionamento

CE-EPC defende fortalecimento dos projetos de engenharia em óleo e gás no Brasil

Área representa entre 7% e 9% do custo do empreendimento.

Redação TN/ Ascom CE-EPC
30/04/2014 14:47
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O Centro de Excelência em EPC (CE-EPC) vem desde 2008 buscando maneiras de aumentar a produtividade nas obras brasileiras, com foco no setor de óleo e gás, e percebeu que um dos pontos que necessita de mais apoio é o desenvolvimento dos projetos de engenharia antes do início da fase de construção e montagem.
A Petrobrás já está fazendo este trabalho, como demonstrou recentemente a presidente Graça Foster, ao explicar o tempo mais longo na abertura de licitações para a construção das refinarias Premium I e II. “A Refinaria Abreu e Lima foi uma lição a ser aprendida. Quando vamos à rua com um projeto que não tem maturidade, o sobrepreço é quase líquido e certo. Por isso estamos trabalhando com tanto cuidado estes projetos”, disse na ocasião.
O Centro de Excelência concorda com este processo e apoia as iniciativas que venham para fortalecer a engenharia de projeto nacional, não só para dar vazão aos grandes profissionais que atuam na área, como para garantir a o cronograma e a produtividade das obras do país, que muitas vezes acabam afetadas por deficiências em projetos feitos com prazo reduzido.
Um dos diretores mais ativos no Centro, Carlos Affonso Aguiar, que trabalhou por 33 anos na Petrobrás, ocupando inclusive uma diretoria executiva, ressalta que uma boa engenhara básica e um bom planejamento são fundamentais para o sucesso de qualquer obra.
“É preciso tempo para que o projeto básico seja feito dentro de um ritmo adequado, de forma que no momento do projeto detalhado não haja mudança na engenharia”, diz.
De acordo com Aguiar, a engenharia dentro de um projeto representa entre 7% e 9% do custo do empreendimento, além de poder ter um impacto muito maior no preço total da obra em caso de um planejamento mal desenvolvido. Um dos pontos importantes para que o andamento corra bem é a integração prévia com as empresas fornecedoras, para que não haja desencontros, como o encarecimento excessivo dos custos ou o atraso na entrega de determinados materiais.
“Não pode haver surpresas na hora da construção. Quando se projeta, já se deve saber com o que pode se contar. É uma fase importante para se dar estímulo ao conteúdo nacional. Saber de antemão com quem se pode contar no momento certo. O que não pode acontecer é simplesmente fazer o projeto divorciado do que vai se comprar. Se o Brasil tem condições de fornecer, ótimo. Vamos estimular nossas indústrias. Dar desafios para elas dentro das especificações necessárias. Se não, vamos comprar onde tiver. Mas com antecedência e sabendo exatamente o que vamos comprar”, afirma Aguiar.
O Centro de Excelência tem apoiado iniciativas de compartilhamento de informações entre seus associados, com o intuito de fortalecer a engenharia nacional e gerar uma troca positiva no setor, ainda pouco difundida no Brasil. Para isso, tem organizado seminários pelo país e missões ao exterior, levando executivos de empresas nacionais para apresentarem metodologias desenvolvidas aqui e para terem contato com procedimentos que têm dado certo no mercado internacional. Uma das principais parcerias formadas com este propósito foi feita com o Construction Industry Institute, dos EUA, que congrega todas as maiores empresas de engenharia e montagem industrial americanas.

O Centro de Excelência em EPC (CE-EPC) vem desde 2008 buscando maneiras de aumentar a produtividade nas obras brasileiras, com foco no setor de óleo e gás, e percebeu que um dos pontos que necessita de mais apoio é o desenvolvimento dos projetos de engenharia antes do início da fase de construção e montagem.

A Petrobras já está fazendo este trabalho, como demonstrou recentemente a presidente Graça Foster, ao explicar o tempo mais longo na abertura de licitações para a construção das refinarias Premium I e II. “A Refinaria Abreu e Lima foi uma lição a ser aprendida. Quando vamos à rua com um projeto que não tem maturidade, o sobrepreço é quase líquido e certo. Por isso estamos trabalhando com tanto cuidado estes projetos”, disse na ocasião.

O Centro de Excelência concorda com este processo e apoia as iniciativas que venham para fortalecer a engenharia de projeto nacional, não só para dar vazão aos grandes profissionais que atuam na área, como para garantir a o cronograma e a produtividade das obras do país, que muitas vezes acabam afetadas por deficiências em projetos feitos com prazo reduzido.

Um dos diretores mais ativos no Centro, Carlos Affonso Aguiar, que trabalhou por 33 anos na Petrobrás, ocupando inclusive uma diretoria executiva, ressalta que uma boa engenhara básica e um bom planejamento são fundamentais para o sucesso de qualquer obra.
“É preciso tempo para que o projeto básico seja feito dentro de um ritmo adequado, de forma que no momento do projeto detalhado não haja mudança na engenharia”, diz.

De acordo com Aguiar, a engenharia dentro de um projeto representa entre 7% e 9% do custo do empreendimento, além de poder ter um impacto muito maior no preço total da obra em caso de um planejamento mal desenvolvido. Um dos pontos importantes para que o andamento corra bem é a integração prévia com as empresas fornecedoras, para que não haja desencontros, como o encarecimento excessivo dos custos ou o atraso na entrega de determinados materiais.

“Não pode haver surpresas na hora da construção. Quando se projeta, já se deve saber com o que pode se contar. É uma fase importante para se dar estímulo ao conteúdo nacional. Saber de antemão com quem se pode contar no momento certo. O que não pode acontecer é simplesmente fazer o projeto divorciado do que vai se comprar. Se o Brasil tem condições de fornecer, ótimo. Vamos estimular nossas indústrias. Dar desafios para elas dentro das especificações necessárias. Se não, vamos comprar onde tiver. Mas com antecedência e sabendo exatamente o que vamos comprar”, afirma Aguiar.

O Centro de Excelência tem apoiado iniciativas de compartilhamento de informações entre seus associados, com o intuito de fortalecer a engenharia nacional e gerar uma troca positiva no setor, ainda pouco difundida no Brasil. Para isso, tem organizado seminários pelo país e missões ao exterior, levando executivos de empresas nacionais para apresentarem metodologias desenvolvidas aqui e para terem contato com procedimentos que têm dado certo no mercado internacional. Uma das principais parcerias formadas com este propósito foi feita com o Construction Industry Institute, dos EUA, que congrega todas as maiores empresas de engenharia e montagem industrial americanas.

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