Produção

Catar renova compromisso com estratégia da Opep de corte de petróleo

Dow Jones Newswires, 12/06/2017
12/06/2017 13:34
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O ministro da Energia do Qatar disse neste domingo que o país continua empenhado em limitar a produção de petróleo até março de 2018, conforme acertado no acordo com outros grandes produtores de petróleo, apesar do rompimento de suas relações diplomáticas com aliados da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) como a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos.

"As circunstâncias na região não devem impedir o estado do Catar de honrar seu compromisso internacional de cortar sua produção de petróleo", disse Mohammed al-Sada em uma declaração por e-mail. O posicionamento ocorre após a Arábia Saudita, os Emirados Árabe, o Egito e o Bahrein se movimentarem para romper os laços com o Catar, sob acusações de que o pequeno país do Golfo Pérsico financiou e abrigou extremistas islâmicos. O Catar nega as alegações.

Catar, Arábia Saudita e Emirados Árabes são vizinhos e geralmente formam uma aliança na Opep, cartel de 14 países que controla cerca de 40% da produção mundial de petróleo bruto. O Catar é um pequeno produtor de petróleo, que responde por cerca de 2% da produção da Opep, ou 618 mil barris por dia. Mas seu rompimento com os aliados da Opep renovou as preocupações de que o cartel não atue em conjunto e consequentemente não consiga reduzir o estoque de petróleo suficientemente para aumentar os preços da commodity.

Os preços do petróleo caíram quase 10% desde que a Opep renovou o contrato de fornecimento com a Rússia e outros produtores não membros do cartel no mês passado, com os preços dos EUA recuando para menos de US$ 46 por barril e o Brent, benchmark internacional, baixando para cerca de US$ 48 o barril. Os mercados de petróleo também foram pressionados em parte porque a Nigéria e a Líbia, que estão isentos dos cortes, estavam impulsionando a produção.

Os delegados da Opep disseram que a disputa política não deve enfraquecer o acordo de fornecimento. A organização já conseguiu manter suas políticas de produção ao longo de seus 57 anos de existência mesmo quando seus membros entraram em guerras, incluindo o conflito entre o Irã e o Iraque na década de 1980 e a invasão de Saddam Hussein ao Kuwait em 1990.

O Catar desempenhou um papel importante na negociação de oferta de petróleo entre os membros da Opep no passado. Em 2016, o ministro de energia do país foi fundamental no fechamento de um acordo de produção com o Irã que não comprometesse a capacidade da Arábia Saudita e dos produtores do Golfo de lutar pela participação no mercado de petróleo, disseram pessoas familiarizadas com o assunto.

Doha também hospedou a primeira grande reunião entre a Opep e produtores não pertencentes à organização, em abril do ano passado, em uma tentativa de alcançar o primeiro negócio global de suprimentos em 15 anos.

 

 

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