Petrobras decidiu cancelar concorrência porque propostas apresentadas pelos consórcios participantes tiveram preço excessivo.
RedaçãoA Petrobras cancelou o processo licitatório, instaurado em 7 de julho de 2005, para a construção e montagem do GLP Duto Urucu-Coari, do Gasoduto Coari-Manaus e seus ramais de distribuição. As propostas relativas aos lotes que compreendem os trechos do gasoduto Coari-Manaus foram desclassificadas por preço excessivo. Serão realizadas alterações no edital de modo a possibilitar a redução nos preços, e a nova licitação deverá ser deflagrada até o dia 20 de janeiro desse ano. Haviam apresentado propostas os consórcios Andrade Gutierrez/Queiroz Galvão e Camargo/Skanska.
Com início de operação previsto para novembro de 2007, a construção do duto Urucu-Coari tem por finalidade permitir o escoamento do gás liquefeito de petróleo (GLP) produzido nas Unidades de Processamento de Gás Natural (UPGN), em Urucu, até o terminal fluvial da Petrobras (TESOL), em Coari. Atualmente, o GLP vem sendo transportado através do trecho de gasoduto já existente, entre Urucu e Coari, que precisa ser liberado para voltar a ser utilizado no transporte de gás natural, quando da conclusão do novo trecho Coari-Manaus.
De importância estratégica, o gasoduto Urucu-CoariManaus deverá entrar em operação até fevereiro de 2008 e vai escoar cerca de 5,5 milhões de metros cúbicos diários de gás natural, que será consumido, em grande parte, por termoelétricas convertidas de óleo para gás em função da sua maior racionalidade econômica e ambiental. Uma outra parcela do produto será destinada ao atendimento às indústrias, residências e à frota de veículos movidos a gás em Manaus e em sete municípios, ao longo de seu traçado.
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