Rio Pipeline 2013

Cães farejadores surgem como boa opção para identificar vazamentos em gasodutos

Um dos cases que mais chamaram atenção de quem esteve na Rio Pipeline Conference & Exposition 2013, organizada pelo IBP, no Rio de Janeiro, foi apresentado pela belga The Sniffers, em português, Os Farejadores. Com uma equipe composta em sua maioria por cães adestrados

Redação TN/ Ascom Rio Pipeline
26/09/2013 23:37
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Um dos cases que mais chamaram atenção de quem esteve na Rio Pipeline Conference & Exposition 2013, organizada pelo IBP, no Rio de Janeiro, foi apresentado pela belga The Sniffers, em português, Os Farejadores. Com uma equipe composta em sua maioria por cães adestrados e certificados pela TÜV, conceituado órgão de certificação internacional, os Sniffers são capazes identificar qualquer tipo de vazamento em gasodutos. "Os cães conseguem sentir 200 milhões de tipos de cheiros, enquanto nós só temos capacidade de identificar quatro milhões. Além disso, são mais rápidos, confiáveis e flexíveis", diz Thomas Vermeerbergen, gerente internacional de vendas da empresa.  

Eles já percorreram cerca de 800 quilômetros pelo Sul da França, atravessando áreas rurais e até montanhas, identificando esse tipo de problema. No total, o treinamento, dividido em duas etapas, dura de dois a três anos, dependendo da capacidade de aprendizado de cada filhote. Para se ter a real noção da eficácia do procedimento, que se mostra mais econômico do que os tradicionais, o palestrante comparou os resultados de duas equipes de busca na mesma região. “Oito pessoas com equipamento específico encontraram dois vazamentos, enquanto que dois cães, acompanhados por seus adestradores, identificaram quatro pontos de escapamento de gás”, conta Kristof, salientando que, quando um problema é diagnosticado, uma mensagem com a sua localização é enviada instantaneamente para o cliente, com o ajuda de um GPS. 

Sistema de operação automatizado 
 
Já a Petrobras apresentou o I.Pipeline, seu novo procedimento de operação de oleodutos. Automatizado, o sistema promete diminuir o trabalho dos operadores a partir de um monitoramento inteligente. “O sistema faz, de acordo com a especificidade do duto, a partida e a parada de forma automática”, explica Filipe Montalvão, da Transpetro, reforçando que a ferramenta mostra, entre outras características, a pressão, a densidade a temperatura e a vazão da substância transportada pelo duto. 

O palestrante conta que o I.Pipeline começou a ser pensado há quatro meses e que deve entrar em operação de campo até dezembro. Com 98 quilômetros e 22 polegadas de diâmetro, o duto piloto no qual o sistema será testado fica localizado no Rio Grande do Sul e transporta óleo do Terminal de Osório (TEDUT) para a Refinaria Alberto Pasqualini (REFAP). “Já realizamos todos os testes com o novo procedimento no simulador e agora vamos para o campo, onde ele será instalado em um PLC (Programmable Logic Controller, em português Controlador Lógico Programáve)”, pontua Montalvão.
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