Redação/Assessoria
Atuante no desenvolvimento sustentável voltado para a indústria, o Grupo Bureau Veritas, líder mundial em Teste, Inspeção e Certificação (TIC), passa a oferecer a atualização da ISO 50001. A norma estabelece meios para melhorar o desempenho energético com o consumo racional de todas as fontes de energia, como carvão, vapor e combustível, além de promover a redução das emissões de gases de efeito estufa relacionadas ao uso de energia, combatendo, consequentemente, o desperdício de recursos naturais.
"Há casos de empresas certificadas que conseguiram alcançar um desempenho de energia 30% superior, além das melhorias associadas a gestão e redução de custos", explica José Cunha, diretor de certificações do Bureau Veritas no Brasil. "Após conhecer as estruturas de gestão que a norma exige, algumas organizações descobriram que tinham cerca de 50% mais equipamentos do que o necessário para produção, o que gerava o dobro do custo anual além do maior consumo de energia. Os dados mostram como é essencial a compreensão do consumo de energia e demais implicações da nova ISO", destaca Cunha.
Os segmentos de indústria, serviços, instalações hospitalares, instalações de atendimento ao público, centros comerciais e concessionárias de energia são alguns que devem estar atentos às mudanças da norma.
Estima-se que a ISO 50001 impacte 60% do consumo total da energia mundial. Em 2018, foram 18 mil certificados expedidos mundialmente, enquanto no Brasil apenas 62. Por isso, o Bureau Veritas atua na capilaridade do setor de certificações para promover essa norma e alavancar esses números. Além de certificações dedicadas, o grupo também possui treinamentos para que as companhias acompanhem e gerenciem seus custos operacionais.
O relatório ISO Survey 2018 aponta que a Alemanha é o país com mais emissões de certificações globalmente, com 5.822 empresas certificadas, seguido da China com 2.476 e Itália com 1.141. O estudo revela ainda que os segmentos que mais possuem certificados são: metalúrgicas e siderúrgicas, borracha e plástico, alimentos e a indústria química.
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