Brazil Onshore 2014

Brazil Onshore: Inovações e parcerias internacionais

Redação / Assessoria
27/11/2014 18:03
Brazil Onshore: Inovações e parcerias internacionais Imagem: Neli Terra Visualizações: 132 (0) (0) (0) (0)

Formado por 80 estandes de empresas nacionais e multinacionais, o pavilhão de exposições da Brazil Onshore 2014 apresenta as inovações do mercado da exploração do petróleo em terra (onshore). São produtos, serviços e equipamentos de alta tecnologia que despertam a atenção e curiosidade dos participantes. Um dos destaques é a Unidade de Pistoneio Automatizada (UPA), equipamento totalmente automatizado que ajuda a extrair petróleo em poços de pequena profundidade. A primeira unidade deste tipo vai começar a funcionar em fevereiro de 2015, a partir de uma parceria com a UTC O&G, no município de Governador Dix Sept Rosado (RN).  

O acesso gratuito do público à Feira proporcionou corredores cheios de interessados em conhecer as novidades do setor. Um dos pavilhões mais movimentados é o de Startups. Ele é formado por pequenas  empresas, geralmente iniciantes no mercado, que oferecem  inovações tecnológicas no segmento onshore.

Normalmente fundadas por pesquisadores de áreas estratégicas na indústria e no ambiente acadêmico, as empresas startups  são capazes de produzir com maior agilidade e custos bem menores que os de mercado.

Participação internacional – Pela quarta vez consecutiva, a Brazil Onshore conta com a participação do Canadá como representante internacional na exposição. O país enviou uma delegação, formada por oito empresas fornecedoras de equipamentos de prospecção, perfuração e completação de poços, além de uma equipe representante do governo de Alberta, para participar do evento. A iniciativa é da EDC, agência oficial de crédito à exportação e do Consulado Geral do Canadá.

Novas tecnologias e desafios para o setor


O segundo dia da edição 2014 da Brazil Onshore foi marcado pela pluralidade de palestras e apresentações focadas em novidades tecnológicas do setor de produção de petróleo em terrestre (onshore). Novos procedimentos de sondagem,  como o de circulação reversa (RC), o uso de válvulas autônomas de controle de influxo na completação de poços, novos revestimentos que reduzem a corrosão e os custos de construção, além de questões envolvendo as bacias sedimentares e o fraturamento hidráulico  em reservatórios não convencionais estiveram entre os temas debatidos.

O engenheiro Joseir  Percy, da Petrobras, mostrou que a perfuração por circulação reversa consegue, por exemplo, melhorar a limpeza dos poços. Ao mesmo tempo, reduz o orçamento da sonda, por demandar menos manutenção e menor consumo. Com isso, a perfuração por circulação reversa ajuda a viabilizar campos com sondas remotas e aumenta o ganho operacional por manter o influxo em ambiente fechado, construído em aço, possibilitando maior controle e evitando possibilidade de gerar fraturas.

Especialistas de empresas como Apolo Tubulars e Schlumberger mostraram estudos de casos, analisando vantagens relacionadas à perfuração com revestimento (casing drilling), que traz inúmeros benefícios, tais como redução no tempo e nos custos de construção dos poços e aumento da segurança dos processos.

A realidade do onshore brasileiro


À tarde, os debates sobre os desafios e a realidade do segmento onshore brasileiro lotaram o salão principal do evento. O engenheiro Anabal Santos, representante da Associação Brasileira dos Produtores  Independentes de Petróleo e Gás (ABPIP), falou sobre a necessidade de investimentos em P&D no setor, para auxiliar na retomada, fundamental para reposicionar o Brasil no cenário mundial e afastar a fama atual de setor decadente.

Normando Lins, da Associação Brasileira dos Perfuradores de Petróleo (ABRAPET), falou sobre a realidade do segmento dos perfuradores de petróleo e reforçou a necessidade de investimentos voltados ao aumento da presença de pequenas e médias empresas no setor onshore.

O engenheiro Gustavo Bezerra, da UTC Engenharia, ressaltou que para avançar no controle de custos, uma das saídas é pensar em operações conjuntas, firmar contratos conjuntos, para compras de produtos e serviços oferecidos pelos fornecedores.

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Rio de Janeiro
Porto do Rio de Janeiro amplia calado para 15,30 metros ...
08/04/25
Premiação
2º Prêmio Foresea de Fornecedores premia melhores empres...
04/04/25
Santa Catarina
Porto de Imbituba celebra a 100ª escala do Navio Vicente...
04/04/25
Vitória PetroShow 2025
Vitória PetroShow 2025 dá início ao maior evento capixab...
03/04/25
Espírito Santo
Terminal de Vila Velha recebe operação inédita no Espíri...
03/04/25
E&P
Investimentos em exploração podem chegar a US$ 2,3 bilhõ...
02/04/25
Evento
Merax apresentará novidades tecnológicas e serviços inte...
02/04/25
ANP
A produção total de fevereiro foi de 4,487 milhões boe/d
02/04/25
Drilling
Constellation anuncia contrato de US$ 170 milhões com a ...
01/04/25
Leilão
PPSA vai comercializar 75,5 milhões de barris de petróle...
01/04/25
Investimento
Porto de Imbituba destina mais de meio milhão de reais p...
01/04/25
iBEM25
iBEM 25: Conferência discute desafios da reciclagem de a...
27/03/25
Pré-Sal
MODEC assina novos contratos com a Shell para Projeto Ga...
25/03/25
Bunker
Bunker One centraliza no Brasil atividades da multinacio...
21/03/25
Pré-Sal
BS: Shell investe no projeto Gato do Mato, no pré-sal do...
21/03/25
Importação
ANP aprova resolução sobre qualidade de combustíveis imp...
21/03/25
Mulheres na indústria
Mulheres offshore: cresce o interesse do público feminin...
20/03/25
PPSA
Petrobras compra cargas de petróleo da União do campo de...
20/03/25
Logística
Transpetro irá dobrar capacidade de alívio de plataforma...
18/03/25
Rio de Janeiro
Um mar de oportunidades
13/03/25
Navegação
Ambipar Response atua no salvamento de navio-tanque no M...
11/03/25
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.

22