Matriz energética

Brasil: terceiro maior percentual de fontes renováveis da América do Sul

País também se destaca por responder por mais de 50% da geração de eletricidade da região.

Redação/Assessoria MME
30/09/2016 14:23
Brasil: terceiro maior percentual de fontes renováveis da América do Sul Imagem: Cortesia Itaipu Binacional Visualizações: 550 (0) (0) (0) (0)

Dos 12 países da América do Sul, o Brasil apresenta o terceiro maior percentual de fontes renováveis na matriz energética, de 41% do total. Os dados constam no boletim “Energia na América do Sul – ano base 2015”, divulgado anualmente pela Secretária de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia (MME). De acordo com o estudo, o primeiro lugar é ocupado pelo Paraguai (67%), seguido pelo Uruguai (54%).

O Brasil também se destaca na matriz de geração elétrica, ficando com 50,2% da geração total da região, no mesmo ano. Na sequência vêm a Argentina, com 12,5%, e a Venezuela, com 11%. Sete países da América do Sul apresentam mais de 50% de participação da geração hidráulica na matriz elétrica: Paraguai, Uruguai, Venezuela, Colômbia, Brasil, Suriname e Equador. No mundo, o indicador é de apenas 17,3%.

A geração de energia elétrica da América do Sul, no ano de 2015, atingiu 1.157 TWh, mostrando uma taxa de crescimento de apenas 0,4% na comparação com 2014, e representando 4,8% da oferta mundial de eletricidade. No ano, a geração hidráulica respondeu por 58% do total da região, enquanto o gás natural teve a participação de 20%. Os derivados de petróleo (óleo) foram responsáveis por 7%.

As fontes renováveis na matriz de eletricidade da América do Sul atingiram o montante de 761 TWh em 2015, correspondendo a 13,2% da geração renovável do mundo (ante 17,2% em 2011). Estas fontes, com participação significativa de 65,8% na América do Sul, superam em muito os 23,8% de renováveis da matriz mundial de eletricidade.

Com relação às emissões de gases do efeito estufa, a América do Sul computou 1,87 tCO2/tep de energia (tep = tonelada equivalente de petróleo) e o Brasil 1,55 tCO2/tep, ambos mostrando vantagens significativas sobre o indicador mundial, de 2,33 tCO2/tep: 25% superior ao da América do Sul e 50% superior ao do Brasil.

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