Não há gás", disse a ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, durante sua conferência de encerramento do primeiro dia da Rio Oil&Gas, nesta segunda-feira (04/10). A ministra se referia à discussão sobre a exportação do gás natural descoberto no Brasil. "Em um futuro próximo a demanda p
"Não há gás", disse a ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, durante sua conferência de encerramento do primeiro dia da Rio Oil&Gas, nesta segunda-feira (04/10). A ministra se referia à discussão sobre a exportação do gás natural descoberto no Brasil. "Em um futuro próximo a demanda petroquímica, industrial e automotiva vai crescer e temos ainda pouco gás, por isso vamos antecipar a produção na Bacia de Santos", afirmou Dilma, que considera que o Brasil tem uma grande demanda reprimida e pouco gás para atendê-la.
O plano de desenvolvimento de exploração de gás natural prevê investimento de US$ 1 bilhão até 2008 para antecipar a produção da Bacia de Santos para 2009. As reservas provadas de gás natural do Brasil são de 245,3 bilhões de m³, em dados de 2003, e a perspectiva de demanda para 2010 é de 117 milhões de m³ por dia. Com esta relação entre reserva e demanda, o gás natural brasileiro seria consumido em aproximadamente seis anos, segundo cálculos da TN Petróleo.
Comparando com outros países, o País ainda está iniciando sua trajetória para inserir o gás natural na matriz energética. A ministra afirmou que além da criação de um mercado consumidor, o gás natural ainda necessita de leis que regulamentem sua utilização, importação e, se for viável, exportação.
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