Rio Oil & Gas 2012

Brasil tem potencial para exportar inteligência em engenharia

Entretanto é preciso que governo e empresas abracem essa causa.

Redação
20/09/2012 02:55
Visualizações: 461

A inteligência da engenharia brasileira tem potencial para ser exportada, mas é preciso que governo e empresas abracem essa causa. A afirmação de Mauro Viegas filho, presidente da Concremat Engenharia e Tecnologia S.A., foi um dos destaques do painel Os desafios dos grandes empreendimentos e a importância da engenharia de projetos no Brasil realizado na tarde de quarta-feira (19), na Rio Oil & Gas.



Conduzido por Elói Fernandez y Fernández, diretor geral da Onip (Organização Nacional da Indústria do Petróleo), o encontro mostrou que o cenário é promissor para a engenharia especializada em óleo e gás, mas o sucesso dependerá de muito trabalho a ser realizado − principalmente em termos de eficiência, capacitação profissional e aplicação de metodologias de gestão de projetos, como Qualidade Total, EAP, ou Estrutura Analítica de Projeto e curva S.



De acordo com Francisco Itzaina, presidente da Rolls-Royce na América Latina, o Brasil é privilegiado nas questões geopolíticas, pois tem recursos abundantes e não sofre com catástrofes naturais, mas precisa avançar em temas como planejamento a longo prazo e criação de uma política industrial de Estado.



Já Fernando Barbosa, presidente do Estaleiro Enseada do Paraguaçu (EEP) destacou que a dificuldade de gerenciar grandes projetos de engenharia ligados aos setores de óleo e gás não é exclusividade brasileira, mas que o País tem condições de vencer essas dificuldades se apostar em inovação, novas tecnologias, formação e planejamento."Entretanto, nós precisamos superar gargalos como inflação de custos, baixa produtividade e dificuldades logísticas, que geram atrasos e ineficiências", ressaltou.



José de Figueiredo, diretor de Engenharia, Tecnologia e Materiais da Petrobras, apontou simplicidade e uniformidade na concepção de projetos, planejamento e investimentos em conteúdo local como elementos essenciais para o sucesso da companhia antes e durante o pré-sal.

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