Redação TN Petróleo/Assessoria
A partir desta segunda-feira (1) o diesel consumido no Brasil passa a contar com 13% de biodiesel, o combustível renovável produzido a partir de matérias primas, principalmente óleo de soja e gorduras animais. O percentual do biodiesel no diesel de petróleo está previsto na lei 13.263, de 2016, e contribui decisivamente para a redução da poluição da atmosfera, melhoria da qualidade do ar e redução dos índices de doenças respiratórias.
Segundo o estudo recém-concluído pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) sobre o "Impacto na saúde humana pelo uso dos biocombustíveis na Região Metropolitana de São Paulo" e realizado com base nos dados e no percentual de mistura adotado em 2018, a utilização do biodiesel salva vidas.
Diz a conclusão do estudo: "A adição de biodiesel ao diesel A também apresentou impacto significativo na saúde humana em termos de emissão de particulados, conforme indicaram os resultados desse estudo". E acrescenta: "No ano de 2018, a adição de 10% de biodiesel evitou 6,8% das emissões provenientes do setor de transportes na RMSP e contribuiu com o acréscimo de nove dias na expectativa de vida da população, além de reduzir 244 óbitos anualmente".
Segundo a EPE, com a previsão legal do aumento da mistura do biodiesel no diesel de petróleo para 14% no próximo ano e de 15% em 2023, as vantagens para a saúde serão ainda maiores. "Em trajetória alternativa de adição de 15% de biodiesel base éster ao diesel, haveria redução adicional de 2% relativo às emissões veiculares de particulado, além de um aumento de mais quatro dias na expectativa de vida desde o nascimento e, ainda, evitaria mais 104 óbitos ao ano", prevê o estudo oficial.
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