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Brasil e Venezuela aumentarão comércio de petróleo

Petrobras e PDVSA estudam meios de massificar os negócios no setor.

Redação/ Agências
08/04/2013 13:16
Brasil e Venezuela aumentarão comércio de petróleo Imagem: Agência Petrobras. Juarez Cavalcanti Visualizações: 852 (0) (0) (0) (0)

 

Os governos do Brasil e da Venezuela decidiram aumentar o comércio de petróleo e derivados entre os dois países como forma de amenizar as diferenças na balança comercial e atender ao projeto de integração continental firmado na década passada pelos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Hugo Chávez.
Neste primeiro semestre, representantes da Petrobras e da Petróleos de Venezuela (PDVSA) estudam meios de massificar os negócios no setor para atender à ordem de Lula e Chávez. Em janeiro e fevereiro, o Brasil comprou o equivalente a US$ 106 milhões em petróleo cru da Venezuela.
A entrada do país no Mercado Comum do Sul (Mercosul), no segundo semestre de 2012, acelerou o projeto de desenvolvimento do comércio no setor de petróleo com o Brasil. As regulações do bloco baixaram o preço do combustível venezuelano para o mercado dos países integrantes.
Ainda em 2012, a Petrobras, que, tradicionalmente, compra petróleo e derivados nos Estados Unidos e na Europa, comprou da PDVSA cargas de naftas petroquímicas e coques venezuelanos. No saldo da balança comercial Brasil-Venezuela de 2012, a aquisição representou 59,8% dos valores importados pelo Brasil da Venezuela.
O Brasil tem uma balança comercial bastante favorável em relação à Venezuela, país que centraliza as exportações de forma maciça na área de petróleo e derivados. Em 2012, o Brasil exportou US$ 5,1 bilhões para a Venezuela e importou US$ 1,3 bilhão. A soma dos valores exportados e importados em 2012 cresceu 3,3% em relação ao registrado no ano anterior. As exportações brasileiras cresceram 10,1% no período, mas as importações para a Venezuela recuaram 21,2% entre um ano e outro, o que fez os governos acelerarem os trabalhos conjuntos em busca de mais equilíbrio na balança comercial.
A conclusão dos dois governos é de que o equilíbrio só poderá ser alcançado caso o Brasil aumente as compras de petróleo e derivados produzidos na Venezuela. Isso porque o país não tem mais opções significativas de produtos que interessem ao mercado brasileiro. Nas discussões entre os governos, o exemplo de 2009 costuma ser citado. Naquele ano, o Brasil importou em petróleo e derivados o equivalente a US$ 19,9 bilhões no total, dos quais menos de 5% vieram da Venezuela.
A partir de 2010, o Brasil passou a ter necessidade de cada vez mais importar derivados, especialmente gasolina e diesel. O aumento do consumo interno de combustíveis disparou e a produção das refinarias da Petrobras se mostrou insuficiente para atender à demanda. Daí, a obrigação da petroleira recorrer ao mercado externo para evitar o desabastecimento.
Procurada pela reportagem, a Petrobras manifestou-se sobre o tema por meio de uma nota sucinta: "As importações de derivados da Venezuela ainda não foram retomadas. Neste momento, técnicos das duas companhias analisam as alternativas sob os pontos de vista técnico (disponibilidades e especificações) e econômico. Não podemos estabelecer uma data para a retomada das operações".

Os governos do Brasil e da Venezuela decidiram aumentar o comércio de petróleo e derivados entre os dois países como forma de amenizar as diferenças na balança comercial e atender ao projeto de integração continental firmado na década passada pelos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Hugo Chávez.


Neste primeiro semestre, representantes da Petrobras e da Petróleos de Venezuela (PDVSA) estudam meios de massificar os negócios no setor para atender à ordem de Lula e Chávez. Em janeiro e fevereiro, o Brasil comprou o equivalente a US$ 106 milhões em petróleo cru da Venezuela.


A entrada do país no Mercado Comum do Sul (Mercosul), no segundo semestre de 2012, acelerou o projeto de desenvolvimento do comércio no setor de petróleo com o Brasil. As regulações do bloco baixaram o preço do combustível venezuelano para o mercado dos países integrantes.


Ainda em 2012, a Petrobras, que, tradicionalmente, compra petróleo e derivados nos Estados Unidos e na Europa, comprou da PDVSA cargas de naftas petroquímicas e coques venezuelanos. No saldo da balança comercial Brasil-Venezuela de 2012, a aquisição representou 59,8% dos valores importados pelo Brasil da Venezuela.


O Brasil tem uma balança comercial bastante favorável em relação à Venezuela, país que centraliza as exportações de forma maciça na área de petróleo e derivados. Em 2012, o Brasil exportou US$ 5,1 bilhões para a Venezuela e importou US$ 1,3 bilhão. A soma dos valores exportados e importados em 2012 cresceu 3,3% em relação ao registrado no ano anterior. As exportações brasileiras cresceram 10,1% no período, mas as importações para a Venezuela recuaram 21,2% entre um ano e outro, o que fez os governos acelerarem os trabalhos conjuntos em busca de mais equilíbrio na balança comercial.


A conclusão dos dois governos é de que o equilíbrio só poderá ser alcançado caso o Brasil aumente as compras de petróleo e derivados produzidos na Venezuela. Isso porque o país não temmais opções significativas de produtos que interessem ao mercado brasileiro. Nas discussões entre os governos, o exemplo de 2009 costuma ser citado. Naquele ano, o Brasil importou em petróleo e derivados o equivalente a US$ 19,9 bilhões no total, dos quais menos de 5% vieram da Venezuela.


A partir de 2010, o Brasil passou a ter necessidade de cada vez mais importar derivados, especialmente gasolina e diesel. O aumento do consumo interno de combustíveis disparou e a produção das refinarias da Petrobras se mostrou insuficiente para atender à demanda. Daí, a obrigação da petroleira recorrer ao mercado externo para evitar o desabastecimento.


Procurada pela reportagem, a Petrobras manifestou-se sobre o tema por meio de uma nota sucinta: "As importações de derivados da Venezuela ainda não foram retomadas. Neste momento, técnicos das duas companhias analisam as alternativas sob os pontos de vista técnico (disponibilidades e especificações) e econômico. Não podemos estabelecer uma data para a retomada das operações".

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