Petróleo

"BP vai pagar a conta" da mancha de petróleo, diz Obama

Valor Econômico
03/05/2010 09:07
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O governo dos EUA proibiu ontem a pesca comercial no Golfo do México, numa área que vai do Rio Mississippi até a Flórida, devido à contaminação causada por um vazamento de petróleo. O acidente ameaça causar um desastre ambiental sem precedentes no país, disse presidente Barack Obama. Ele insistiu que a petroleira britânica BP deve arcar com os custos de limpeza e indenizações.

 

O vazamento foi causado pela explosão de uma plataforma de petróleo operada pela BP, que em seguida afundou e continua a vazar, a 1,6 km de profundidade.

 

Preocupado com a possível repercussão política do acidente, Obama disse que o governo está fazendo todo o esforço "humanamente possível" para deter o vazamento. Mas, devido às dificuldades técnicas causadas pela profundidade, não há previsão de quando ele possa ser estancado.

 

A secretária de Segurança Interna, Janet Napolitano, defendeu a reação do governo, dizendo que o vazamento foi tratado desde o começo como um desastre. Mas já surgem críticas à demora de certos procedimentos e comparações com a desastrosa reação do governo Bush ao furação Katrina.

 

A BP e autoridades americanas dizem ser impossível saber com precisão quanto petróleo está vazando, mas estimam em cerca de 750 mil litros por dia. O volume ainda é bem inferior ao vazamento do petroleiro Exxon Valdez, em 1989, no Alasca, mas a área agora atingida é muito mais sensível.

 

O governo americano interditou ontem para a pesca uma área de 17 mil quilômetros quadrados no Golfo do México. O dano econômico e ambiental pode ser ainda maior se a mancha de petróleo atingir a costa da Flórida.

 

Após sobrevoar a área atingida, Obama disse ontem que o vazamento é "um desastre ambiental enorme e potencialmente sem precedente" no país. "A BP é responsável por esse vazamento. A BP vai pagar a contra", afirmou.

 

 

Na sexta, o presidente da BP, Tony Hayward, disse ao "Financial Times" que a empresa vai arcar com os custos de limpeza e indenizações legítimas. O jornal estimou os custos em mais de US$ 12 bilhões.

 

 

Com agências internacionais

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