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O governo da Venezuela assinou nesta quinta-feira (01/12) acordos com a petroleira major britânica BP, com a petroleeira anglo-holandesa Shell e com a argentina CGC para modificar os atuais acordos operativos para novas empresas de risco compartido (joint ventures) controladas pela petroleira estatal venezuelana PDVSA, disse à imprensa o ministro de Energia e Petróleo e presidente da PDVSA, Rafael Ramírez.
Um total de 15 empresas com 26 acordos operativos assinaram até o momento convênios preliminares para migrar ao novo modelo de empresa mista, o que deixa pendentes cinco empresas em seis acordos operativos até que se cumpra o prazo de 31 de dezembro, data em que todas as empresas têm que aceitar as novas condições ou a PDVSA apreenderá seus ativos.
Ramírez fez um chamados às cinco empresas restantes apra que sigam os passos das 15 que já assinaram o acordo.
"A migração dos convênios operacionais a empresas mistas é parte fundamental do nosso plano de desenvolvimento no setor de hidrocarboneto", disse Ramírez após anunciar os novos acordos.
"Fazemos um chamado a todo o capital que está presente no país a que sigamos chegando a acordos", completou.
A Shell opera o campo de Urdaneta Oesta, a BP opera dois campos: DZO e Boqueron e a CGC é o operador de Onado. Todos os campos se situam no estado de Zulia, oriente da Venezuela.
Alcançar acordos com empresas do porte da Shell e BP é um mérico que deve ser creditado aos negociadores da PDVSA, dado que até agora só havia sidos possível converser empresas locais, firmas independentes de menor envergadura ou outras que são propriedade de países simpatizantes do governo de Chávez.
No entanto, majors como a norte-americana Chevron, a francesa Total e a norueguesa Statoil continuam reativas a assinar e Ramíres prometeu assumir a produção de seus campos se não se chega a um acordo antes de 31 de dezembro.
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