Golfo do México

BP fará nova tentativa para conter vazamento de petróleo

A petrolífera BP, responsável pelo vazamento de petróleo no Golfo do México, planeja uma nova forma de tentar vedar o poço danificado, informou nesta segunda-feira (20) seu vice-presidente, Kent Wells. Em entrevista coletiva por telefone, Wells disse que a empresa vai estudar nos próximos dois

Redação/ Agências
20/07/2010 08:56
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A petrolífera BP, responsável pelo vazamento de petróleo no Golfo do México, planeja uma nova forma de tentar vedar o poço danificado, informou nesta segunda-feira (20) seu vice-presidente, Kent Wells.


Em entrevista coletiva por telefone, Wells disse que a empresa vai estudar nos próximos dois dias a possibilidade de injetar lama pesada na boca do poço, e em seguida anunciará a decisão.


A companhia já tinha feito testes com uma mistura de cimento e lama para vedar o poço, em maio, sem sucesso. Este novo procedimento seria semelhante.


A principal diferença, segundo explicação de Wells, é que agora a BP conta com uma peça de contenção sobre o poço, e que por enquanto ele é mantido fechado. Isso permitiria que a empresa injetasse a mistura a baixa pressão e em baixas velocidades, aumentando as chances de sucesso.


A peça em questão está no local em período de testes, que seria prorrogado por 24 horas para determinar se vazamentos detectados perto do poço representam uma ameaça.


O almirante Thad Allen, responsável pela resposta do Governo americano sobre o vazamento, protagonizou uma tensa troca de declarações com a companhia no domingo.


No fim do dia, enviou uma carta na qual exigia à companhia que tomasse precauções extremas e aumentasse a vigilância após ter sido detectada uma fuga a cerca de três quilômetros da boca do poço.


Nesta segunda, porém, Allen descartou que a fuga tenha relação com o acidente. Foram identificados outros dois vazamentos menores, mas o almirante garantiu que nenhum deles representa uma ameaça de que pode haver novos problemas sérios.


Segundo a BP, o vazamento pode se tratar de nitrogênio, algo que, segundo a companhia, seria "comum".


De 20 de abril até a última quinta-feira, o acidente causou o vazamento de uma quantidade entre 35 mil e 60 mil barris de petróleo às águas do Golfo, provocando a maior catástrofe ecológica na história dos Estados Unidos.
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