Bovespa

Bolsa fecha na máxima do dia

A alta dos preços do petróleo no exterior não impediu que os ativos brasileiros tivessem o segundo pregão consecutivo de recuperação. Apesar do avanço dos preços do petróleo, a Petrobras foi o destaque positivo, com alta de 6,23%.

Jornal do Commercio
25/05/2004 03:00
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A alta dos preços do petróleo no exterior não impediu que os ativos brasileiros tivessem o segundo pregão consecutivo de recuperação. Na Bolsa de São Paulo, o principal índice fechou na máxima do dia, aos 18.669,30 pontos, em alta de 2,1%. A elevação foi comandada por papéis da Petrobras. O papel ON da empresa avançou 7,53%, e o PN, 6,23%. O giro financeiro da Bolsa, de R$ 795 milhões, foi reduzido. O dólar fechou em queda de 0,46%, a R$ 3,18, com venda por exportadores. O risco Brasil caiu 2,67%, para os 729 pontos. O C-Bond subiu 1,43%, aos 88,5% do valor de face; e o Global-40, 1,44%, aos 88% do valor. Juros caíram na BM&F.
Apesar do avanço dos preços do petróleo, a Petrobras foi o destaque positivo no pregão de ontem. O papel PN foi o mais negociado, com 16,2% dos negócios do Ibovespa, e registrou a quarta maior alta do índice, de 6,23%, aos R$ 71,40, após ter fechado na última sexta-feira no menor preço desde novembro passado. O papel ON teve a maior alta do Ibovespa, de 7,53%, aos R$ 82,32, e foi o terceiro mais negociado no índice, com 6,9% dos negócios.
Além da elevação da recomendação de compra dos papéis da Petrobras pela Merrill Lynch, corretora americana, correram boatos de que a empresa estaria para reajustar os preços do combustível no mercado interno. Isso tenderia a melhorar os resultados da petrolífera brasileira. Nos dias anteriores, o Governo tinha se posicionado contrário ao aumento dos preços da gasolina, para tentar impedir o repasse dessa alta para a inflação.
Outro destaque no pregão foram os papéis da Eletrobras. A ação PNB da empresa de energia registrou a segunda maior alta do Ibovespa, de 6,85%, e a ação ON, a terceira maior alta, subiu 6,32%. Cemig PN teve a quinta maior alta, de 4%. Segundo analistas, estes papéis e outros do setor elétrico subiram por um movimento de recuperação técnica. A maior queda no Ibovespa, no entanto, foi do papel PNB da Companhia Paranaense de Energia, que recuou 2,33%, para R$ 8,4, o menor nível desde setembro passado.
"Os papéis do setor elétrico caíram (nos dias anteriores) com a alta do dólar, com exceção da Eletrobras, que tem receita em dólar", disse o gerente de renda variável da Caixa, Antônio Delmar. Ontem, o índice de energia elétrica subiu 1,5%. No mês, no entanto, acumula a maior baixa entre todos os índices da Bolsa, de 13,3%. A maior alta no mês é do índice de Governança Corporativa, com variação positiva de 3,2%. Em maio, o Ibovespa cai 4,7%.
Para o analista da Sociedade Corretora Paulista, José Henrique Triques, a visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de uma grande comitiva de ministros e empresários brasileiros à China influenciou o comportamento positivo da Bolsa. Diversas empresas, inclusive a Companhia Vale do Rio Doce, aproveitaram a ocasião da visita do presidente para anunciar acordos estabelecidos com a China ou com empresas do país. O papel PNA da Vale subiu 1,71%, a R$ 130,20, ontem.
Apesar da alta nos últimos dois dias, analistas não estão confiantes de que a trajetória de queda da Bolsa terminou. "Particularmente, ainda não vejo reversão do movimento de baixa. Achava que o Ibovespa ia chegar aos 17.600 pontos, mas com tem papéis como Petrobras e Vale puxando os preços para cima, pode ter diminuído a possibilidade de o índice chegar lá", disse Antônio Delmar.
Para o analista de investimento da Corretora Souza Barros, Clodoir Vieira, o volume reduzido na Bovespa reflete a cautela que impera nos negócios. "A Bolsa tinha caído muito. Apesar da recuperação (ontem), o volume baixo indica preocupação", disse Vieira.

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