Segundo consultor, a Bolívia produz 34 milhões de m³ de gás por dia e tem contratos de fornecimento de 41 milhões de m³ dia a partir de 2009. Embora tenha potencial de expansão os projetos foram atrasados após a nacionalização dos hidrocarbonetos.
O consultor Marcos Tavares, da GasEnergy, afirma que a Bolívia não terá gás suficiente para atender seus compromissos de exportação a partir de 2009. Segundo o consultor, a Bolívia produz atualmente 34 milhões m³ de gás por dia e tem contratos que demandarão 41 milhões de m³/dia daqui a três anos.
Tavares observa, no entanto, que a decisão de nacionalização dos hidrocarbonetos adotada pelo país andino resultou em uma redução dos investimentos em produção. "Embora haja potencial para expansão da produção, os projetos estão atrasados", afirma.
Além disso, o gasoduto do sul é considerado como uma grande ilusão pelo consultor. Tavares observa, que embora a Venezuela tenha uma grande produção de gás para abastecer o gasoduto e pode oferecer o insumo a preços altamente competitivos, a US$ 1 por milhão de BTU, a Venezuela necessita do gás para extrair o seu petróleo que é extremamente pesado.
Para o Brasil, entretanto, o alento é a tendência de que aumento da produção gasífera, especialmente de gás não-associado proveniente da exploração de Petrobras e também de outras companhias que estão prospectando no país, como a BG, Repsol, Eni, entre outras.
Marcos Tavares participou do Seminário sobre as Perspectivos de Crescimento da Indústria Petroquímica no Brasil, realizado nesta segunda-feira (28/08), no Rio de Janeiro.
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