Valor Econômico/Ag.
A Bolívia não vai pressionar nas próximas semanas para que o Brasil aceite um aumento no preço do gás. Isso ocorrerá para que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que o presidente Evo Morales vê como aliado, não seja prejudicado em plena temporada eleitoral.
O ministro do Planejamento da Bolívia, Carlos Villegas, disse que não pretende tentar impor um aumento impopular do preço do gás antes das eleições de outubro.
"Para o bem dos bolivianos e de toda a América Latina, não queremos que Lula vá mal [nas eleições]. Ele tem de ir bem porque isso significa apoio para todos os países", disse Villegas.
O ministro disse que as negociações iriam continuar, mas sem nenhuma medida para pressionar o país vizinho. Com relação à lentidão das negociações bilaterais, Villegas disse ser preciso levar em conta o contexto e recordou os momentos difíceis após a nacionalização dos recursos naturais, feita pelo presidente Evo Morales.
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