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A afirmativa de que não existe conflito entre a produção de etanol e a de alimentos ganhou mais um reforço com o estudo 'Bioetanol de Cana-de-Açúcar - Energia para o Desenvolvimento Sustentável', publicação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) foi elaborada em parceria com a Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal) e a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO).
O gerente de biocombustíveis do BNDES, Paulo Faveret, destacou que a obra trata exclusivamente sobre o biocombustível feito a partir da cana-de-açúcar e está dirigida aos formadores de opinião do mundo todo. O estudo, realizado a pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, objetiva compartilhar a experiência nacional do etanol, especialmente com os países em desenvolvimento localizados nas zonas tropicais e subtropicais.
'Faltava uma análise sobre o etanol, que é o grande combustível do continente americano', afirmou o representante regional da FAO para a América Latina e Caribe, José Graziano da Silva. 'Este documento consolida o que já se sabe sobre o etanol e coloca as dúvidas que ainda precisam ser resolvidas.'
Graziano observou que os biocombustíveis não vão substituir o petróleo, mas são um importante aditivo e de excelente qualidade para essa matéria-prima fóssil. 'O petróleo deve ser poupado para usos mais nobres, como a petroquímica.'
A secretária-executiva da Cepal, Alicia Bárcena, reforçou a opinião de Graziano e defendeu a importância do etanol na agenda política internacional, principalmente no que se refere a seu impacto no meio ambiente. 'O etanol produzido a partir da cana-de-açúcar é 7,5 vezes mais eficiente que aquele produzido a partir de milho e, reduz, ainda, até 1,2% das emissões de gás carbônico na atmosfera.'
O livro Bioetanol de Cana-de-Açúcar - Energia para o Desenvolvimento Sustentável pode ser encontrado no site www.bndes.gov.br
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