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O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Demian Fiocca, confirmou nesta quarta-feira (27) que o banco investirá cerca de R$ 7,4 bilhões, no período de 2007 a 2010, em projetos voltados para o setor petroquímico. O valor inclui o financiamento que será revertido para a construção do Complexo Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro (Comperj), da Petrobras. Fiocca não especificou o valor exato que será liberado para o projeto, mas não descartou também a possibilidade de que o financiamento seja revertido em participação acionária do banco no empreendimento.
Não está definido o valor exato. Existe a possibilidade de participação e de financiamento, mas também não está definida a proporção, disse o presidente do BNDES. Os investimentos que serão realizados pelo banco até 2010 representam um aumento anual médio de 33,5%, em comparação com os R$ 2,4 bilhões financiados entre 2003 e 2006.
De acordo com um levantamento feito pelo banco os investimentos no setor petroquímico em novos projetos de primeira e segunda geração serão de cerca de R$ 17,4 bilhões, no período de 2007 a 2010. Os recursos equivalem a um crescimento real de 33,7% ao ano em relação ao volume investido no período de 2003 a 2006, de R$ 5,5 bilhões.
Segundo um levantamento feito por técnicos BNDES, os novos projetos, que incluem unidades de polietileno, polipropileno, PET, e PVC, também trarão impactos sobre a balança comercial brasileira, a partir de 2012, quando a maior parte dos empreendimentos entrará em operação.