Pesquisa e Inovação

BNDES financiará estudo sobre viabilidade da produção de biocombustíveis na África

O banco investirá R$ 6,5 milhões na elaboração do estudo que vai avaliar a produção de biocombustíveis nos países-membros da União Econômica e Monetária do Oeste Africano (Uemoa). O objetivo é identificar áreas propícias para o cultivo sustentável das principais matérias-primas utili

Agência Brasil
03/05/2012 18:12
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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai investir R$ 6,5 milhões na elaboração de um estudo técnico para avaliar a viabilidade da produção de biocombustíveis nos países-membros da União Econômica e Monetária do Oeste Africano (Uemoa). O objetivo é identificar áreas propícias para o cultivo sustentável das principais matérias-primas utilizadas na produção de bioenergia.

O anúncio foi feito nesta quinta-feira (3) durante o seminário "Investindo na África: Oportunidades, Desafios e Instrumentos para a Cooperação Econômica", na sede do banco, no Rio de Janeiro. A iniciativa faz parte de um acordo de cooperação técnica assinado em 2011 entre o Ministério das Relações Exteriores e a Uemoa para estimular a pesquisa econômica nessa área, com apoio financeiro do BNDES.

Os recursos, não reembolsáveis, são provenientes do Fundo de Estruturação de Projetos. O levantamento vai cobrir o território total de oito países subsaarianos. Em Benim, Burkina Faso, na Costa do Marfim, no Mali, no Níger e em Togo, o estudo vai reunir informações sobre condições ambientais, sociais, de mercado, de infraestrutura, de marco regulatório e de estrutura tributária. Além disso, levará em consideração resultados de estudos em execução ou já realizados na Guiné-Bissau e no Senegal.

Para as áreas que forem consideradas aptas, de acordo com o estudo, deverão ser recomendados modelos de negócio na forma de projetos pioneiros de viabilidade para a produção de etanol, bioeletricidade, biodiesel, biomassa sólida ou ainda de alimentos.

O BNDES espera que a iniciativa atraia investimentos para os países da Uemoa, beneficiando também empresas brasileiras exportadoras de máquinas, equipamentos e implementos agrícolas. Além disso, o projeto deve contribuir para o fortalecimento da oferta mundial de etanol.

Os trabalhos nos países africanos serão conduzidos pelo consórcio Bain-MMSO, formado pela consultoria Bain Brasil Ltda. e pelo escritório Machado, Meyer, Sendacz e Opice Advogados, que foi selecionado por meio de chamada pública promovida pelo BNDES no ano passado.
 
 
Petrobras tem interesse em aumentar investimentos no país

A presidenta da Petrobras, Graça Foster, participou do seminário e afirmou que descobertas recentes e os sucessos relevantes da África para o mundo do petróleo aumentam ainda mais o interesse da petroleira brasileira no continente.

“Do ponto de vista do futuro, a África se constitui um excepcional mercado novo e aí vem a grande oportunidade não só para a Petrobras, mas para outras empresas de investir nesse novo mercado”.

Segundo Foster, a empresa vê potencial econômico para aumentar a parceria com alguns países africanos na produção de etanol, por meio da produção de cana-de-açúcar, que poderá ser levada a cabo tão logo sejam definidas as regras do Marco Regulatório da Indústria do Petróleo e Energia na África.

“Assim como toda a indústria de combustíveis, precisamos estar seguros dos investimentos que fazemos e para isso é importantíssimo que a questão dos biocombustíveis esteja definida em um marco regulatório”.

Hoje a Petrobras atua em sete países africanos, produz cerca de 58 mil barris por dia na Nigéria, dois mil em Angola e desenvolve uma série de relações comerciais voltadas para a produção de biocombustíveis, importações de gás natural liquefeito, entre outras. 
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