Pecém

BNDES concede R$ 1,4 bilhão para construção de usina termelétrica do grupo EBX

O projeto de construção da Usina Termelétrica Porto do Pecém, no município de São Gonçalo do Amarante, no Ceará, ganhou um financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no valor de R$ 1,4 bilhão.

Agência Brasil
22/05/2009 12:10
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O projeto de construção da Usina Termelétrica Porto do Pecém, no município de São Gonçalo do Amarante, no Ceará, ganhou um financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no valor de R$ 1,4 bilhão.

 

A concessão do crédito foi anunciada ontem (21) pela instituição e equivale a 45,51% do investimento total de R$ 3,4 bilhões. A obra irá gerar 1,5 mil empregos no período de construção e faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O prazo de pagamento é de 17 anos.

 

Os recursos do BNDES serão concedidos à Sociedade de Propósito Específico Porto de Pecém Geração de Energia, formada pela empresa MPX, que integra o grupo EBX do empresário Eike Batista, e a EDP Energias do Brasil, controlada pela EDP- Energias de Portugal.

 

A nova usina está prevista para entrar em funcionamento em 2012. Ela terá capacidade de geração de 720 megawatts (MW) de energia. O projeto conta também com um aporte financeiro do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) equivalente a R$ 1 bilhão.

 

Segundo informação da assessoria de imprensa do BNDES, a nova usina térmica adotará tecnologias modernas de queima limpa, utilizando carvão mineral como combustível, com o objetivo de reduzir os impactos ambientais e a emissão de gases poluentes na atmosfera.

 

De acordo com comunicado enviado ao mercado pela MPX, a empresa pretende também destinar “uma parcela significativa dos investimentos em pesquisa para o desenvolvimento de tecnologias de seqüestro de carbono”.

 

A tecnologia está sendo desenvolvida pela MPX e pela EDP Energias do Brasil em parceria com a Energo, do Ceará, e o Instituto Seambiotic, de Israel. Ela prevê que os gases gerados pela usina serão redirecionados para um tanque, onde servirão de alimentação para microalgas. O projeto é pioneiro no Brasil.

 

A MPX informou, por meio de sua assessoria, que serão implementados projetos de desenvolvimento social de comunidades que residem no entorno da área da usina, além de planos de proteção e preservação ambiental na região.

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