<P>O cálculo é do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que financiará 36% dos investimentos previstos. Segundo relatório divulgado nesta segunda-feira pela instituição, as empresas siderúrgicas brasileiras investirão R$ 46,4 bilhões no país entre 2007 e 2011, dos ...
JB OnlineO cálculo é do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que financiará 36% dos investimentos previstos. Segundo relatório divulgado nesta segunda-feira pela instituição, as empresas siderúrgicas brasileiras investirão R$ 46,4 bilhões no país entre 2007 e 2011, dos quais R$ 16,7 bilhões corresponderão a créditos concedidos pelo banco.
Os investimentos no setor aumentarão 238% em comparação aos realizados entre 2001 e 2005, que somaram R$ 19,5 bilhões. O financiamento do BNDES ao setor, por sua vez, será quase quatro vezes superior ao concedido pelo banco entre 2001 e 2005, de R$ 4,8 bilhões.
Os investimentos na ampliação das usinas dobrarão a capacidade de produção da siderurgia nacional, até chegar a 72 milhões de toneladas por ano em 2011.
O Brasil produziu 31,6 milhões de toneladas de aço em 2005 e foi o nono maior produtor mundial do produto. O país foi responsável ainda por 2,8% da produção mundial de aço. A perspectiva de forte ampliação dos investimentos no Brasil obedece principalmente ao custo brasileiro na produção de aço, altamente competitivo diz o estudo divulgado pelo BNDES.
As vantagens competitivas se estendem a todo o processo de produção e são conseqüência principalmente da disponibilidade de minério de ferro de alta qualidade e da logística integrada, com a proximidade entre as siderúrgicas, as minas, os portos e os centros consumidores acrescenta.
Segundo o BNDES, as siderúrgicas brasileiras enfrentam o desafio de consolidar uma posição de destaque no cenário internacional para poder comercializar produtos de maior valor agregado.
Para isso, informa o relatório, as fábricas brasileiras estão se associando a empresas de outros países ou comprando ativos no exterior, o que permite superar as restrições e barreiras impostas pelos países ricos.
Para contribuir com a competitividade da siderurgia brasileira, o BNDES criou linhas de financiamento para despesas com inovação, e reduziu substancialmente os custos de seus créditos afirma o relatório do banco.
O banco também pretende abrir uma linha de crédito para siderúrgicas brasileiras interessadas em adquirir ativos no exterior.
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