Inovação

BG quer poupar energia em plataformas

Empresa desenvolverá projetos para FPSOs.

Valor Econômico
02/05/2013 20:26
Visualizações: 548 (0) (0) (0) (0)

 

Segunda maior petroleira privada do país (em volume de óleo produzido) e parceira da Petrobras em atividades em blocos na camada pré-sal, a BG Brasil vai desenvolver três projetos de eficiência energética para plataformas flutuantes de produção e armazenamento de óleo e gás (FPSOs). O objetivo da companhia é estimular o desenvolvimento de novas tecnologias de recuperação de calor e de produção de energia com baixa emissão de dióxido de carbono (CO2) nas plataformas.
Com investimentos de R$ 7 milhões, nos próximos quatro anos, os projetos serão realizados em parceria com quatro universidades e uma "start up" (empresa novata). Eles foram selecionados em chamada pública organizada pela petroleira, cujo resultado será anunciado nesta quinta-feira (2). Ao todo, o processo contou com 24 propostas, de 15 universidades e centros de pesquisa.
O primeiro projeto, em parceria com a USP, terá como objetivo a quantificação de desempenho termodinâmico e determinação de custos, rejeitos gerados e emissões de CO2 durante a operação de FPSOs. A segunda iniciativa, que prevê um diagnóstico energético e de emissões de CO2 em um FPSO típico, será realizada com a Unicamp e a Universidade Federal do ABC (UFABC).
A criação de uma ferramenta computacional para avaliar sistemas de recuperação de calor para a indústria de óleo e gás é o foco do terceiro projeto, em parceria com a Universidade Federal de Itajubá (Unifei), referência em eficiência energética, e a start-up 3E Gestão energética, que está na incubadora de empresas de base tecnológica de Itajubá (MG).
Os projetos ainda precisam passar pelo crivo da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Isso porque os recursos fazem parte da reserva obrigatória das petroleiras de investir 1% do seu faturamento em pesquisa e desenvolvimento (P&D), segundo definições regulatórias do setor.
De acordo com o gerente de Inovação da BG Brasil, Giancarlo Ciola, os projetos fazem parte da primeira etapa do programa de eficiência energética da BG, voltado para a aplicação de sistemas integrados de energia em instalações offshore (em alto-mar). A próxima fase prevê a realização de testes, em laboratório, dos sistemas gerados na etapa anterior. A terceira e última fase consiste em testes de campo.
"Queremos garantir que o investimento gere resultado lá na frente, fazer o investimento se transformar em um novo produto, um novo processo e deseja velmente gerando conteúdo local", afirmou Ciola.
Ainda na área de pesquisa e desenvolvimento, a companhia espera inaugurar em meados de 2014 o centro global de tecnologia do grupo BG, na Ilha do Fundão, no Rio de Janeiro. A unidade, que começou a ser construída este ano, vai coordenar os projetos de inovação, entre eles os três selecionados na chamada pública. Neste caso, porém, Ciola explicou que as pesquisas em si serão realizadas nas instalações das universidades parceiras.
Os três projetos e o próprio centro global de tecnologia fazem parte do plano de investimentos de US$ 1,5 bilhão a US$ 2 bilhões em pesquisa e desenvolvimento pela companhia britânica no Brasil até 2025.
A BG produziu cerca de 38 mil barris de óleo equivalente (boe) por dia de petróleo e gás natural no Brasil em fevereiro.

Segunda maior petroleira privada do país (em volume de óleo produzido) e parceira da Petrobras em atividades em blocos na camada pré-sal, a BG Brasil vai desenvolver três projetos de eficiência energética para plataformas flutuantes de produção e armazenamento de óleo e gás (FPSOs). O objetivo da companhia é estimular o desenvolvimento de novas tecnologias de recuperação de calor e de produção de energia com baixa emissão de dióxido de carbono (CO2) nas plataformas.


Com investimentos de R$ 7 milhões, nos próximos quatro anos, os projetos serão realizados em parceria com quatro universidades e uma "start up" (empresa novata). Eles foram selecionados em chamada pública organizada pela petroleira, cujo resultado será anunciado nesta quinta-feira (2). Ao todo, o processo contou com 24 propostas, de 15 universidades e centros de pesquisa.


O primeiro projeto, em parceria com a USP, terá como objetivo a quantificação de desempenho termodinâmico e determinação de custos, rejeitos gerados e emissões de CO2 durante a operação de FPSOs. A segunda iniciativa, que prevê um diagnóstico energético e de emissões de CO2 em um FPSO típico, será realizada com a Unicamp e a Universidade Federal do ABC (UFABC).


A criação de uma ferramenta computacional para avaliar sistemas de recuperação de calor para a indústria de óleo e gás é o foco do terceiro projeto, em parceria com a Universidade Federal de Itajubá (Unifei), referência em eficiência energética, e a start-up 3E Gestão energética, que está na incubadora de empresas de base tecnológica de Itajubá (MG).


Os projetos ainda precisam passar pelo crivo da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Isso porque os recursos fazem parte da reserva obrigatória das petroleiras de investir 1% do seu faturamento em pesquisa e desenvolvimento (P&D), segundo definições regulatórias do setor.


De acordo com o gerente de Inovação da BG Brasil, Giancarlo Ciola, os projetos fazem parte da primeira etapa do programa de eficiência energética da BG, voltado para a aplicação de sistemas integrados de energia em instalações offshore (em alto-mar). A próxima fase prevê a realização de testes, em laboratório, dos sistemas gerados na etapa anterior. A terceira e última fase consiste em testes de campo.


"Queremos garantir que o investimento gere resultado lá na frente, fazer o investimento se transformar em um novo produto, um novo processo e deseja velmente gerando conteúdo local", afirmou Ciola.


Ainda na área de pesquisa e desenvolvimento, a companhia espera inaugurar em meados de 2014 o centro global de tecnologia do grupo BG, na Ilha do Fundão, no Rio de Janeiro. A unidade, que começou a ser construída este ano, vai coordenar os projetos de inovação, entre eles os três selecionados na chamada pública. Neste caso, porém, Ciola explicou que as pesquisas em si serão realizadas nas instalações das universidades parceiras.


Os três projetos e o próprio centro global de tecnologia fazem parte do plano de investimentos de US$ 1,5 bilhão a US$ 2 bilhões em pesquisa e desenvolvimento pela companhia britânica no Brasil até 2025.
A BG produziu cerca de 38 mil barris de óleo equivalente (boe) por dia de petróleo e gás natural no Brasil em fevereiro.

 

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Brandend Content
Nova solução voltada a produtores de biometano impulsion...
17/01/25
Apoio Offshore
Posidonia Inicia o ano recebendo nova Embarcação e muita...
17/01/25
Comemoração
ExxonMobil celebra 113 anos de Brasil e anuncia projeto ...
17/01/25
Petrobras
Produção e processamento de petróleo do Pré-Sal nas refi...
17/01/25
Oportunidade
Foresea está com vagas abertas para atuação onshore e of...
17/01/25
Negócio
Vibra conclui aquisição da Comerc Energia e se consolida...
17/01/25
Mato Grosso do Sul
Cristiane Schimidt lidera reunião estratégica para defin...
17/01/25
Curso
Omni Escola de Aviação abre novas vagas para curso de Pi...
16/01/25
Oportunidade
Ocyan realiza feirão de empregos em funções como pintor ...
16/01/25
Estudo
Em 2025, indústria de petróleo e gás deve focar em efici...
16/01/25
ANP
Programa de Monitoramento da Qualidade dos Combustíveis ...
16/01/25
Combustíveis
Gasolina inicia 2025 com alta de 0,16%, acompanhada do e...
16/01/25
Resultado
Atvos divulga Relatório Anual da safra 2023/2024
16/01/25
Oportunidade
Firjan promove edições do Rede de Oportunidades em parce...
15/01/25
Reconhecimento
ExxonMobil nomeia Tenaris como Fornecedora do Ano de 2024
15/01/25
GNV
Tarifas de gás natural sofrerão redução em fevereiro
15/01/25
Resultado
Produção de etanol ultrapassa 32 bilhões de litros
15/01/25
ANP
Novo Modelo de Governança da ANP entra em vigor hoje (15/1)
15/01/25
Rio de Janeiro
Porto Sudeste firma parceria com Marinha para reinserção...
15/01/25
Cogeração
Estímulo à cogeração pode ampliar segurança energética d...
15/01/25
Projetos
Por R$ 250 milhões, Porto Verão Alegre é o primeiro proj...
15/01/25
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.