Redação TN Petróleo/Assessoria
Em mensagem na abertura da II Biodiesel Week que começou nesta segunda-feira (09) e vai até sexta-feira (13), o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, disse que o governo estima a produção de 9 bilhões de litros de biodiesel em 2023 e que este volume permitirá o cumprimento do cronograma de mistura deste biocombustível no diesel fóssil na proporção de 15% em dois anos.
"Após mais de 15 anos do início do Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel, o mercado brasileiro desse biocombustível evoluiu e atingiu a sua maturidade. Essa situação reflete o aumento de produção de quase 9% a partir de 2019, atingindo o expressivo volume comercializado de 6,4 bilhões de litros em 2020. E temos a previsão que a produção alcançará 9 bilhões de litros em 2023 com o B15", anunciou o ministro.
No cronograma definido pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), a mistura obrigatória do biodiesel no diesel fóssil deve ser de 14% em março de 2022 e de 15% um ano depois. A partir de primeiro de setembro deste ano a participação do biodiesel no diesel de petróleo aumentará dos atuais 10% para 12% por decisão do conselho.
O ministro Bento Albuquerque ressaltou que o setor de biodiesel tem contribuído também para a sustentabilidade da matriz energética brasileira, para a garantia do abastecimento e a redução das importações do combustível fóssil do ciclo diesel.
"Em função do seu imenso potencial de recursos naturais, em especial da bioenergia, o Brasil foi indicado pela Organização das Nações Unidas, como uma das lideranças no diálogo de alto nível em energia e selecionado como o país líder no tema transição energética", comemorou.
Bento Albuquerque destacou o papel do biodiesel no programa Biocombustíveis do Futuro, lançado recentemente pelo governo, e a introdução do bioquerosene como futuro combustível no transporte aéreo.
"Em continuidade à estratégia de estimular o uso de fontes energéticas limpas e de aproveitamento da vocação nacional em relação aos biocombustíveis, o governo lançou recentemente o Programa Combustível do Futuro. No Ciclo Diesel trataremos dos problemas sustentáveis e de baixo carbono, como o próprio biodiesel, além do diesel verde, e dos combustíveis sintéticos. Criaremos as condições necessárias para a introdução do bioquerosene de aviação na matriz de transporte do país", disse.
O ministro também ressaltou que o Brasil se destaca mundialmente no setor de biocombustíveis porque fomenta o uso em larga escala de biodiesel e o etanol: "Eles contribuem para que tenhamos a matriz de transporte mais limpa do mundo. Nesse sentido, a Política Nacional de Biocombustíveis, o RenovaBio, considerado hoje o maior programa no mundo de descarbonização, é o grande instrumento de indução do setor de biocombustíveis",
Bento Albuquerque lembrou, com os biocombustíveis e o biodiesel, o Brasil seguirá líder da política de geração de energia de baixo carbono. "Assim, o Brasil segue firme, contribuindo para a redução de emissões e ratificando o seu papel de importante liderança na transição energética, para uma economia de baixo carbono. Parabéns à Ubrabio por mais um Biodiesel Week! Parabéns a todos que trabalham diariamente pelo setor de biodiesel e pela renovabilidade da nossa matriz".
A II Biodiesel Week que começou nesta segunda-feira (09) vai até sexta-feira para discutir e debater o papel do biodiesel no desenvolvimento sustentável do país e as consequências positivas do uso deste biocombustível para o agronegócio, o meio ambiente e a saúde pública. Nesta terça-feira (10) a II Biodiesel Week para debater a Qualidade do Diesel ao Consumidor.
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