Presidente da estatal participou de audiência pública no Senado.
Agência BrasilUm novo conselho de administração com um perfil mais técnico deixará a Petrobras “mais leve, com capacidade de gerenciamento melhor, que tome decisões de forma rápida, mas com muito mais segurança”, disse hoje (28) o presidente da estatal, Aldemir Bendine, ao participar de audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado.
"Critério de conselho é o critério que mostra a capacidade que o conselheiro tem de agregar valor à companhia e mostrar na parte de aconselhamento à diretoria e tomada de decisões. Existe uma chapa que está publicada e já é de conhecimento da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), e ela concorre amanhã (29) pela representante dos majoritários a essa eleição. E já são de conhecimento público os nomes que estão lá previstos", informou.
Bendine também falou sobre os ativos da empresa que, segundo ele, estarão bem especificados no novo plano de negócios. “O que eu quero deixar claro sobre a Petrobras é que ela tem capacidade de investimento, sim, apesar de seu envidamento elevado. E o que vamos mostrar, quando concluído esse plano de negócios, são os ativos que vamos trabalhar mais fortemente. Não pretendemos abandonar ativos em que estamos com um grau de conclusão bastante elevado”, disse ele, anunciando que o plano deverá ser divulgado em um período de 30 a 40 dias.
Segundo Bendine, a exploração dos campos do pré-sal deverá ter atenção especial no novo plano. De acordo com ele, os poços no pré-sal estão com uma produção fantástica. “Já ultrapassamos a marca de 800 mil barris por dia. Essa produtividade está muito acima do que os melhores planejamentos indicavam. Tanto é que 80% do planejamento do nosso novo plano de negócios está focado na área de exploração e produção.”
Para Bendine, o novo plano de negócios será o terceiro passo na direção da recuperação da Petrobras, pois os dois primeiros, já foram dados. “Os principais desafios nós vamos vencer em etapas. O principal desafio era ter a publicação de um balanço auditado de forma crível, que tivesse a concordância de todo o mercado – acho que essa fase já foi superada. O segundo momento, que já mostramos que foi superado, é a condição de financiabilidade da empresa. Nós não temos problema em relação a essa questão de financiabilidade.”
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