Previsão

Balança comercial deve fechar 2014 com déficit de US$ 2 bilhões

Estimativa foi apresentada em seminário por representante do Ibre-FGV.

Agência Brasil
17/06/2014 14:02
Visualizações: 779 (0) (0) (0) (0)

 

A balança comercial deve fechar este ano com déficit de US$ 2 bilhões. A estimativa foi apresentada ontem (16) no Seminário de Análise Conjuntural pelo coordenador-geral do Boletim Macro do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV), Regis Bonelli. A mudança do panorama, segundo os pesquisadores do Ibre, deve se dar com desaceleração mais acentuada das importações, causada pela atividade econômica mais forte e pelo aumento na produção de petróleo. “A gente tem visto alguma melhora na margem [aumento na produção de petróleo], mas teria que ter uma surpresa maior do que se vem observando. Dificilmente teremos superávit este ano”, disse a pesquisadora do Ibre, Sílvia Matos.
Para o Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e riquezas produzidos no país), a previsão é de crescimento de 1,6% com inflação em 6,7%. O economista Salomão Quadros, também do Ibre, informou que os preços administrados como os dos combustíveis, que ficaram comprimidos no ano passado, devem fechar o ano com alta de 5,8%, e para 2015 há a perspectiva de reajuste da energia elétrica. “Essa vai ser difícil controlar, porque os contratos permitem que os custos sejam repassados”, disse.
Para o economista, a estiagem do início do ano afetou diretamente a produção agrícola e provocou elevação dos custos da energia elétrica, e isso marcou a inflação do período. “Esses preços sobem muito em um primeiro momento, e não recuam [totalmente]. Fica um resíduo para o resto do ano”, explicou.
Apesar do cenário negativo, o economista Regis Bonelli disse que uma das mensagens importantes das avaliações apresentadas no seminário é que o risco não está no setor externo, um fato que sempre ameaçou o crescimento brasileiro. “Está mais na nossa mão resolver os problemas do que nas mãos do mundo. Sempre que precisamos, no passado, nos negaram financiamento e nos obrigaram a fazer um ajuste tumultuado”, contou.
Bonelli disse que as perspectivas, embora não sejam boas para este ano, não representam nenhuma catástrofe. “Para o ano que vem a nossa previsão [de crescimento do PIB] é um pouco pior do que para este ano, mas tem boas expectativas de que tudo melhore a partir daí”, analisou. Para 2015, a expectativa do Ibre é que o crescimento da atividade econômica seja em torno de 1,2%, com inflação de 6,8%.

A balança comercial deve fechar este ano com déficit de US$ 2 bilhões. A estimativa foi apresentada ontem (16) no Seminário de Análise Conjuntural pelo coordenador-geral do Boletim Macro do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV), Regis Bonelli. A mudança do panorama, segundo os pesquisadores do Ibre, deve se dar com desaceleração mais acentuada das importações, causada pela atividade econômica mais forte e pelo aumento na produção de petróleo. “A gente tem visto alguma melhora na margem [aumento na produção de petróleo], mas teria que ter uma surpresa maior do que se vem observando. Dificilmente teremos superávit este ano”, disse a pesquisadora do Ibre, Sílvia Matos.

Para o Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e riquezas produzidos no país), a previsão é de crescimento de 1,6% com inflação em 6,7%. O economista Salomão Quadros, também do Ibre, informou que os preços administrados como os dos combustíveis, que ficaram comprimidos no ano passado, devem fechar o ano com alta de 5,8%, e para 2015 há a perspectiva de reajuste da energia elétrica. “Essa vai ser difícil controlar, porque os contratos permitem que os custos sejam repassados”, disse.

Para o economista, a estiagem do início do ano afetou diretamente a produção agrícola e provocou elevação dos custos da energia elétrica, e isso marcou a inflação do período. “Esses preços sobem muito em um primeiro momento, e não recuam [totalmente]. Fica um resíduo para o resto do ano”, explicou.

Apesar do cenário negativo, o economista Regis Bonelli disse que uma das mensagens importantes das avaliações apresentadas no seminário é que o risco não está no setor externo, um fato que sempre ameaçou o crescimento brasileiro. “Está mais na nossa mão resolver os problemas do que nas mãos do mundo. Sempre que precisamos, no passado, nos negaram financiamento e nos obrigaram a fazer um ajuste tumultuado”, contou.

Bonelli disse que as perspectivas, embora não sejam boas para este ano, não representam nenhuma catástrofe. “Para o ano que vem a nossa previsão [de crescimento do PIB] é um pouco pior do que para este ano, mas tem boas expectativas de que tudo melhore a partir daí”, analisou. Para 2015, a expectativa do Ibre é que o crescimento da atividade econômica seja em torno de 1,2%, com inflação de 6,8%.

 

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Gás Natural
SCGÁS divulga novos projetos aprovados por meio de leis ...
04/07/25
Rio Grande do Sul
Sulgás defende mobilização de deputados gaúchos para ass...
04/07/25
Biodiesel
ANP recebe doação de equipamentos para detectar teor de ...
04/07/25
Meio Ambiente
Biometano emite até 2,5 vezes menos CO₂ do que eletricid...
04/07/25
Fusões e Aquisições
Petróleo lidera fusões e aquisições globais; especialist...
04/07/25
Investimentos
Petrobras irá investir R$ 33 bilhões em projetos de refi...
04/07/25
Sergipe Oil & Gas 2025
Petrobras aposta no Sergipe Oil & Gas e será a patrocina...
04/07/25
Pessoas
Julia Cruz é a nova secretária de Economia Verde, Descar...
03/07/25
Gás Natural
TBG lança produto de curto prazo flexível anual
03/07/25
Resultado
Grupo Potencial cresce 70% em vendas de Arla 32 e planej...
03/07/25
Petroquímica
Vibra entra no mercado de óleos básicos para atender dem...
03/07/25
Biocombustíveis
Brasil pode liderar descarbonização do transporte intern...
03/07/25
Energia Elétrica
PMEs: sete dicas para aderir ao mercado livre de energia
03/07/25
Oportunidade
Vibra adere ao Movimento pela Equidade Racial
03/07/25
Pré-Sal
Oil States assina novos contratos com a Subsea7
02/07/25
Sustentabilidade
Congresso Sustentável CEBDS 2025 reúne 300 pessoas em Belém
02/07/25
Energia Elétrica
Com bandeira vermelha em vigor desde junho, energia reno...
02/07/25
Amazonas
Super Terminais e Governo do Amazonas anunciam primeira ...
02/07/25
Transição Energética
CCEE reforça protagonismo na transição energética durant...
02/07/25
Biodiesel
Indústria doa equipamentos para fortalecer fiscalização ...
02/07/25
Macaé Energy
Licença Prévia do projeto Raia é celebrada na abertura d...
02/07/25
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.