Ampliação foi iniciada em dezembro do ano passado.
Diário do Nordeste
Iniciadas em dezembro do ano passado, as obras da segunda ampliação do Terminal Portuário do Pecém já ultrapassam 35% de avanço físico, informa a Cearáportos - empresa responsável pela administração do porto. A nova etapa do equipamento está voltada a fornecer a infraestrutura para os principais empreendimentos estruturantes do Estado, como siderúrgica, refinaria e ferrovia Nova Transnordestina.
De acordo com o diretor de expansão da Cearáportos, Luiz Hernani de Carvalho Júnior, estão sendo realizados, no momento, os serviços de recuperação e melhorias na estrada de serviço e exploração da pedreira que servirá para retirada do material para os trabalhos. Também estão sendo feitos a engorda do quebra-mar, a execução dos blocos de ancoragem, tratamento das estacas estruturadas e preparo dos tirantes, estacas-tubo e estacas-prancha, com esse serviço já finalizado no berço 7 e já iniciado no berço 8. No próximo mês, adianta o diretor, será dada a partida no serviço de dragagem (aprofundamento do calado do porto).
Mão de obra
O consórcio responsável pela segunda fase da ampliação do porto - que compreende a expansão do Terminal de Múltiplas Utilidades (TMUT), inaugurado em 2010 - é formado pelas empresas Marquise Infraestrutura, Queiroz Galvão e Ivaí Engenharia de Obras.
A assessoria de imprensa do consórcio informa que, atualmente, 400 trabalhadores atuam na obra. Acrescenta ainda que a atividade de engorda do quebra-mar se encontra com avanço de 60%.
Os serviços da segunda etapa da expansão do terminal portuário incluem uma nova ponte de acesso ao quebra-mar existente com 1.520 metros de extensão, pavimentação de 1.065 metros sobre o quebra-mar; a ampliação do quebra- mar em cerca de 90 metros; o alargamento em cerca de 33 metros da ponte; a construção de 600 metros de cais com dois berços de atracação de navios cargueiros ou porta-contêineres.
Estes últimos equipamentos serão voltados para operação com carga geral e produtos da Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP), da refinaria Premium II e da ferrovia Nova Transnordestina. Está prevista também a ampliação do pátio da retro-área de aproximadamente 69 mil metros quadrados.
De acordo com a Secretaria de Infraestrutura, os dois berços de atracação serão destinados à exportação de placas de aço da CSP, enquanto a ferrovia Nova Transnordestina utilizará provisoriamente o TMUT até ter o seu próprio terminal.
O TMUT, entregue em agosto de 2010 ao custo de R$ 410 milhões, fez com que a capacidade de movimentação de cargas no Porto do Pecém quintuplicasse. Já a segunda etapa de ampliação do terminal portuário envolve um investimento de R$ 568,7 milhões. O prazo de entrega é 2015, coincidindo com o início da produção da CSP, hoje em implantação pelas empresas Vale, DongKuk e Posco.
Certame
Duas empresas participam do processo licitatório para fornecimento e instalação das utilidades do terminal de múltiplo uso. Segundo a Comissão Central de Concorrências (CCC), vinculada à PGE, Normatel e Enpecel Engenharia se mostraram interessadas em prestar o serviço à Secretaria de Infraestrutura do Estado (Seinfra), que avalia se ambas estão aptas a participar da licitação.
Como ainda está em fase inicial, de avaliação das empresas, o processo licitatório ainda não conta com os valores oferecidos para a prestação do serviço ao Estado, segundo informou a PGE, no fim de junho.
Porém, o órgão afirmou que já está em posse dessas propostas, que serão analisadas posteriormente. Conforme disse, elas seguem lacradas, sendo abertas apenas quando a Seinfra aprovar as empresas.
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