Retomada

Aumento da produtividade pode gerar crescimento de US$ 1 trilhão do PIB brasileiro nos próximos cinco anos, aponta Firjan

Com esse crescimento, país pode subir da 12ª para a 8ª posição no ranking das maiores economias do mundo até 2027. Agenda da federação traz 62 propostas na esfera federal e 41 de abrangência estadual para o aumento da produtividade

TN Petróleo/Assessoria Firjan
19/08/2022 17:15
Aumento da produtividade pode gerar crescimento de US$ 1 trilhão do PIB brasileiro nos próximos cinco anos, aponta Firjan Imagem: Divulgação Firjan Visualizações: 902 (0) (0) (0) (0)

O aumento da produtividade pode gerar crescimento de US$ 1,040 trilhão do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro nos próximos cinco anos. É o que aponta estudo da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), destacando que, com esse crescimento - de US$ 1,804 trilhão para US$ 2,821 trilhões correntes –, o país pode subir da 12ª para a 8ª posição no ranking das maiores economias do mundo até 2027. 

Nesse sentido, com o objetivo de contribuir com o crescimento econômico do Brasil e do estado do Rio de Janeiro, a federação elaborou a "Agenda Propostas Firjan para um Brasil 4.0". O documento, com propostas nas esferas federal e estadual, mostra que historicamente o país registra baixa produtividade e que, nos últimos anos, o crescimento do PIB esteve relacionado a fatores que não se repetirão no futuro, como o rápido crescimento da população em idade ativa em relação à população total do país.

A agenda "Propostas Firjan para um Brasil 4.0", com dados sobre o cenário econômico brasileiro, comparações internacionais e as propostas nas esferas federal e estadual, pode ser acessada por meio da página www.firjan.com.br/brasilquatropontozero

O lançamento da “Agenda de Propostas Firjan para um Brasil 4.0” com a participação de centenas de empresários fluminenses aconteceu nesta quinta-feira (18/8), na sede da federação, no centro do Rio. Na ocasião, ocorreu o painel “Indústria forte, país mais produtivo”, com a participação de Julio Talon, presidente da GE Celma e presidente da Firjan Serrana; Pedro Wongtschowski, presidente do Conselho de Administração da Ultrapar; Alexandre D’Ambrosio, vice-presidente executivo de Assuntos Corporativos e Institucionais da Vale; e Rafael Chaves, diretor de Relacionamento e Sustentabilidade da Petrobras. O debate teve a moderação de Rodrigo Santiago, presidente do Conselho Empresarial de Economia da Firjan.

“O mundo redescobriu a importância da indústria. Indústria produtiva é sinônimo de economia forte. Produtividade é a chave para o avanço da indústria. A Agenda de Propostas Firjan para um Brasil 4.0 é uma contribuição do empresariado fluminense ao planejamento de políticas públicas para os governos federal e estadual. E a apresentação deste rico documento reitera o compromisso de nossa federação com o fortalecimento do setor industrial e com a retomada do crescimento econômico. A indústria 4.0 precisa de um Brasil 4.0. E um dos primeiros passos para que isso ocorra é a recriação do Ministério da Indústria, Comércio e Serviços”, destaca Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, presidente da Firjan.

Por conta desse novo cenário, a agenda apresenta quatro pilares, ressaltando a importância de medidas que finalmente aumentem a produtividade, por meio da melhoria do “Ambiente de negócios”, da “Infraestrutura”, do “Capital humano” e da “Eficiência do estado”.

“Diante das diversas mudanças sociais e econômicas em escala global, é primordial para o Brasil e para o Rio de Janeiro que se avance em reformas e em ações que permitam estabelecer uma rota de crescimento sustentado, baseado na elevação da produtividade. E as propostas de nossa Agenda sugerem claramente os caminhos a serem percorridos", enfatiza Luiz Césio Caetano, presidente em exercício da federação e coordenador do Grupo de Trabalho Empresarial que construiu o documento.

Mais de 100 propostas de abrangência federa e estadual

A "Agenda Propostas Firjan para um Brasil 4.0” contempla 62 propostas de abrangência nacional e 41 propostas estaduais. Na agenda nacional, um dos principais pontos destacados no pilar “Ambiente de negócios” é a aprovação de reforma tributária que altere o imposto sobre o consumo, transfira a tributação para o destino, simplifique o sistema e equalize a carga entre os setores econômicos.

Entre as propostas do pilar “Infraestrutura” está a modernização do setor elétrico, além da redução do custo e do aumento da qualidade da energia. Em “Capital humano”, a agenda destaca a importância de avanços na reforma trabalhista, de modo a adequar a legislação aos novos parâmetros econômicos, tecnológicos e sociais. Já no pilar “Eficiência do estado”, a reforma administrativa é um dos principais pontos.

Destacam-se ainda no documento federal: a reinstituição do Ministério da Indústria, Comércio e Serviços; concessão conjunta dos aeroportos Tom Jobim e Santos Dumont; apoio à implantação da infraestrutura para o 5G em todo o país; política industrial para o mercado de petróleo e gás; interligação da EF-118 (Vitória – Minas) ao Porto do Açu; manutenção do Reintegra; crédito para micro e pequena empresas; ensino médio em tempo integral com Itinerário de formação técnica em parceria com o SENAI; internet de alta velocidade e infraestrutura tecnológica adequada nas escolas; independência das agências reguladoras; e o combate à corrupção.

agenda estadual também está dividida nos pilares “Ambiente de negócios”, “Infraestrutura”, “Capital humano” e “Eficiência do estado” e tem como destaques: a restituição do crédito de ICMS; conclusão do novo Sistema de Licenciamento Ambiental; instalação do Fórum Estadual Estratégico de Inovação; estímulo a energia a eólica offshore e ao hidrogênio verde; e implementação das competências STEAM (Ciências, Tecnologia, Engenhosidade, Artes e Matemática) aos educadores estaduais.

Nas duas esferas, a "Agenda Propostas Firjan para um Brasil 4.0” ressalta ainda: a necessidade de fomentar setores estratégicos de modo a fortalecer a competitividade industrial e reduzir o risco da dependência em relação às longas cadeias globais, em particular aqueles responsáveis por insumos-base da produção industrial do país; estruturação do mercado de carbono; redução da impunidade para roubo de cargas e de comercialização de produtos ilícitos; e compromisso com a segurança jurídica.

CLIQUE AQUI e acesse a Agenda, que contém os dados sobre o cenário econômico brasileiro, comparações internacionais e as propostas nas esferas federal e estadual.

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