Agência Estado
O preço do gás produzido no Brasil praticamente dobrou desde o final de 2006, quando a Petrobras retirou os descontos e passou a reajustar o produto de acordo com as cotações internacionais. Especialistas apostam na manutenção da tendência de alta, que já fez sua primeira vítima: o consumidor de gás natural veicular (GNV).
Segundo dados da Associação Brasileira de Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), o consumo do combustível caiu 1,87% no primeiro semestre, interrompendo trajetória de grande crescimento nos últimos anos.
De acordo com levantamento da Agência Nacional do Petróleo (ANP), o preço médio do GNV nos postos brasileiros Brasil aumentou 26,88% entre dezembro de 2006 e a semana passada, chegando aos R$ 1,6 por metro cúbico. O valor é mais alto do que os R$ 1,462 cobrados pelo litro de álcool.
Apesar disso, porém, o GNV ainda tem pequena vantagem sobre o derivado da cana-de-açúcar: considerando uma autonomia de 12 quilômetros por metro cúbico, o GNV está custando hoje R$ 0,13 por quilômetro. Já o álcool, que roda em média oito quilômetros por litro, sai a R$ 0,18 por quilômetro.
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