<P>Cerca de 500 trabalhadores portuários de todo País estão em Brasília para participar hoje, às 9 horas, de uma audiência pública agendada pelo senador Paulo Paim (PT) para discutir uma saída para o Portus — fundo de pensão dos empregados das Companhias Docas — que corre o risco de ent...
A TribunaCerca de 500 trabalhadores portuários de todo País estão em Brasília para participar hoje, às 9 horas, de uma audiência pública agendada pelo senador Paulo Paim (PT) para discutir uma saída para o Portus — fundo de pensão dos empregados das Companhias Docas — que corre o risco de entrar em processo de falência.
Os trabalhadores são filiados ao Sindicato dos Empregados na Administração Portuária (Sindaport), Sindicato dos Conferentes de Capatazia e à Associação de Participantes do Portus (APP). Uma caravana com cerca de 120 portuários da região, associados ao plano de pensão, seguiu domingo, em ônibus fretados, para a Capital Federal.
Os trabalhadores estão decididos a realizar mobilizações políticas e sociais para evitar a liquidação do Portus. Se isso ocorrer, serão prejudicados 8.515 portuários, entre participantes e assistidos do fundo de pensão, o que representa quase 40 mil pessoas contando com os familiares. Só em Santos serão afetadas quase 20 mil pessoas.
O Portus acumula uma dívida de mais de R$ 1,5 bilhão porque há anos as empresas patrocinadoras (Companhias Docas) deixaram de contribuir com a sua parte. Por essa razão, o fundo de pensão corre o risco de entrar em processo de liquidação no prazo de 30 dias.
PROPOSTA
Na audiência pública de hoje, no Senado, os representantes dos trabalhadores vão sugerir que o processo de liquidação do fundo de pensão seja suspenso por 90 dias. Nesse período, seria criado um grupo de trabalho para discutir idéias que possam solucionar ou, pelo menos, amenizar a situação.
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