Sustentabilidade

ATP e Antaq afirmam que novo guia de sustentabilidade portuária orientará o setor

Publicação é pioneira no mundo em aplicar indicadores ESG a portos públicos e privados

Redação TN Petróleo/Assessoria
30/03/2023 16:03
ATP e Antaq afirmam que novo guia de sustentabilidade portuária orientará o setor Imagem: Divulgação Visualizações: 1205 (0) (0) (0) (0)

O presidente da Associação de Terminais Portuários Privados (ATP), Murillo Barbosa, e o diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), Eduardo Nery, afirmaram que o novo Guia de Melhores Práticas de Sustentabilidade Portuária: A Estratégia ESG vai orientar o setor em suas ações. A publicação é inédita no mundo considerando os indicadores ambientais, social e de governança (ESG -- sigla em inglês) nos portos.

"O guia vem reforçar o compromisso da ATP e de seus associados no desenvolvimento de novos padrões de qualidade e desempenho, visando garantir a evolução portuária de maneira sustentável", afirmou Barbosa. "O guia, certamente, vai servir de orientação para os trabalhos realizados pelo setor. A agência vai beber muito da fonte dos ensinamentos desse guia", ressaltou Nery, durante evento de lançamento na terça-feira (28/3), em Brasília.

O guia é resultado de pesquisa inédita realizada pelo Grupo de Pesquisa LabPortos da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), em parceria com a Associação de Terminais Portuários Privados (ATP) e a Associação Brasileira das Entidades Portuárias e Hidroviárias (ABEPH). A publicação teve o apoio institucional da Confederação Nacional dos Transportes (CNT).

Representante da Secretaria Nacional de Portos e Transportes Aquaviários no evento, Flávia Nico disse que "a grande mensagem que o guia deixa é que sustentabilidade não é caminho de competição, é de cooperação. Cooperação entre toda a comunidade portuária". "A gente está bem representado por esse livro", afirmou ela.

A coordenadora de Licenciamento Ambiental de Portos e Estruturas Marítimas do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Janaína Cunha Vieira, afirmou que anseia pelo fortalecimento da cooperação. "Ver o setor se unindo e discutindo esses temas é gratificante", asseverou.

Durante o evento, o coordenador técnico do estudo e organizador do guia, o doutor em engenharia naval e oceânica Sérgio Cutrim, professor da UFMA e coordenador do LabPortos, explicou a metodologia da pesquisa e destacou que o guia é o primeiro voltado ao setor portuário no mundo a partir da estratégia ESG. A publicação, segundo ele, é "uma bússola para a compreensão da sustentabilidade, para a sensibilização e para a adoção de boas práticas para o setor".

Também participaram do lançamento o presidente da Confederação Nacional do Transporte (CNT), Vander Costa, o diretor da Associação Brasileira das Entidades Portuárias e Hidrovias (Abeph) Luiz Fernando Garcia e o ex-deputado federal Edinho Bez (MDB-SC), representando a Frente Parlamentar Mista de Logística e Infraestrutura (Frenlogi).

 

O GUIA

Disponível de forma gratuita e on-line no site da ATP, o guia destaca 42 melhores práticas ambientais, 43 sociais e 13 de governança nos portos privados e públicos do país. Além disso, revela a tipologia das melhores práticas de sustentabilidade no setor portuário, denominada de os 6 P's da sustentabilidade. Elas foram classificadas como políticas, programas, processos, planos, projetos e parcerias. Autoridades do setor já confirmaram presença no evento de lançamento.

 

ATP

Criada em 24 de outubro de 2013, a ATP representa e defende o segmento portuário privado e atua pela modernização dos portos brasileiros. Atualmente, reúne 31 empresas de grande porte e congrega 61 TUPs do país. Juntas, as associadas à ATP movimentam 60% da carga portuária brasileira e respondem pela geração de 47 mil empregos diretos e indiretos.

As associadas são empresas que se destacam por suas performances positivas e por recordes sucessivos de movimentação. Atuam em áreas fundamentais da economia brasileira, como os setores de mineração, siderurgia, petróleo e gás, agronegócio, contêineres e complexos logísticos, contribuindo para o saldo positivo da balança comercial nacional e para tornar o comércio exterior brasileiro mais robusto.

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