<P>O estaleiro Atlântico Sul está a um passo de conquistar outra grande licitação da Petrobras, a da plataforma P-57. Ontem, a estatal de petróleo abriu as propostas comerciais e o estaleiro pernambucano apresentou o menor valor: US$ 1,7 bilhão. Agora, a Petrobras confirmou que vai negociar as...
Jornal do Commércio – PEO estaleiro Atlântico Sul está a um passo de conquistar outra grande licitação da Petrobras, a da plataforma P-57. Ontem, a estatal de petróleo abriu as propostas comerciais e o estaleiro pernambucano apresentou o menor valor: US$ 1,7 bilhão. Agora, a Petrobras confirmou que vai negociar aspectos da concorrência e anunciará o resultado definitivo o mais breve possível, embora não tenha definido uma data.
Não tem porque não ganhar essa concorrência, comemorou o vice-presidente do Atlântico Sul, Jorge Vidal Ferraz. O consórcio é formado pelas empresas Camargo Corrêa, Queiroz Galvão e Aker Promar.
A Petrobras não se pronunciou sobre detalhes da concorrência porque ela ainda não foi concluída. Mas confirmou que a proposta do Atlântico Sul foi a melhor e que agora vai fazer uma negociação que envolve técnica e preço. Eles vão conferir as especificações e pedir um descontinho. O nosso preço já é bem razoável, disse. O tempo de negociação deve ser bem menor do que no caso das embarcações da Transpetro, que passaram meses para reduzir os valores apresentados por estaleiros para a construção de navios.
O consórcio ainda não deu início à construção do estaleiro em Suape porque espera assinar ainda o primeiro contrato. Apesar de já ter vencido a concorrência para construir dez navios Suezmax para a Transpetro, a estatal ainda não conseguiu assinar as encomendas por causa de uma votação emperrada no Senado. A Transpetro precisa de autorização do Senado para se endividar em R$ 5,6 bilhões para contratar o pacote de navios.
Na concorrência da P-57, o Atlântico Sul concorre apenas com o grupo Jurong. Cerca de 2.000 empregos podem ser gerados em Suape com a construção da plataforma, e o prazo de entrega é de três anos após a assinatura do contrato. A P-57 é uma plataforma que deve entrar em operação em 2010 e produzir 180 mil barris por dia. Isso é quase toda a capacidade de processamento da futura refinaria de Suape, que produzirá 200 mil barris por dia. O Atlântico Sul também concorre na disputa pela plataforma P-55, também com capacidade de produção de 180 mil barris.
Fonte: Jornal do Commércio – PE
Fale Conosco
21