Bioenergia

Aterro português produz eletricidade a partir do lixo

O aterro sanitário da região da Terra Quente Transmontana, no distrito de Bragança (nordeste de Portugal), está produzindo energia, a partir do lixo, suficiente para o consumo de uma cidade média da região, através de um sistema que diminui a poluição ambiental e gera receitas.

Agência Lusa
28/07/2009 18:48
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O aterro sanitário da região da Terra Quente Transmontana, no distrito de Bragança (nordeste de Portugal), está produzindo energia, a partir do lixo, suficiente para o consumo de uma cidade média da região, através de um sistema que diminui a poluição ambiental e gera receitas.


O novo sistema consiste no aproveitamento dos gases libertados pelos resíduos no aterro, o biogás, para produção de energia elétrica.


O processo ocorre na central de valorização energética de biogás, que já está em funcionamento e será oficialmente inaugurada, na quarta-feira, pelo secretário de Estado do Ambiente, Humberto Rosa.


A empresa Resíduos do Nordeste revela que a central custou 1,15 milhão de euros (R$ 3 milhões no câmbio atual) e vai produzir anualmente 4500 megawatts por hora, o equivalente ao consumo médio de 1.500 casas por ano.


A energia produzida é vendida à rede, gerando novas receitas para o aterro partilhado pelos 13 municípios do Nordeste transmontano. Com o aproveitamento do biogás dos resíduos, o aterro torna-se também menos poluidor do ambiente, pois deixa de lançar na atmosfera os gases do lixo.


Operação


A estação de Tratamento de Águas Lixiviantes já está em funcionamento, tendo como objetivo o tratamento dos lixiviados provenientes da deposição de resíduos sólidos urbanos pelo processo de evaporação.


O secretário de Estado inaugurará também este equipamento que custou mais 1,2 milhão de euros (R$ 3,22 milhões) e foi comparticipado em 85% pela Agência Portuguesa do Ambiente.


O aterro da Terra Quente está a desenvolver outro projeto para reaproveitar metade dos resíduos produzidos na região para produção de material orgânico e energia.


O projeto foi apresentado no início do ano com um orçamento de 24 milhões de euros (R$ 64,32 milhões) e a promessa de criação de 30 postos de trabalho.


A intenção é criar uma unidade de tratamento mecânico e biológico por digestão anaeróbica (compostagem) para transformar metade das mais de 50 mil toneladas de lixo produzidas pelos cerca de 157 mil habitantes em composto orgânico, que poderá ser aplicado nos solos para fertilização.


Durante o processo de transformação será também produzida energia elétrica, através da valorização do biogás gerado.
 
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