O Estado de Pernambuco e Complexo de Suape se comprometerão com infra-estrutura para a construção, enquanto a Petrobras se encarregará, principalmente, da formação de mão-de-obra.
RedaçãoO presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli de Azevedo, o governador de Pernambuco, Jarbas Vasconcelos, e o presidente do Complexo Industrial Portuário de Suape, Matheus Guimarães Antunes, assinaram nesta quinta-feira (10/11) em Recife o Memorando de Entendimentos para dar início às providências que viabilizarão a implantação da refinaria de petróleo em Pernambuco.
"Com capacidade para processar 200 mil barris diários de petróleo, a refinaria vai permitir o abastecimento da região nordeste e reduzir importações de derivados", se lê no comunicado enviado pela Petrobras, no qual o projeto é caracterizado como um amplo projeto das emrpesas estatais petróleos da Venezuela (PDVSA) e do Brasil (Petrobras).
Neste memorando, o Estado de Pernambuco e o Complexo de SUAPE manifestam expressamente sua intenção de criar toda a infra-estrutura necessária para a construção e operação da refinaria, garantindo: rornecimento sustentável de água e energia elétrica, execução de obras para melhorias no porto, criação de escolas, hospitais, habitação e outras facilidades, para atendimento aos trabalhadores durante as obras da refinaria, além da concessão de outros incentivos.
A Petrobras, em parceria com entidades do Estado, promoverá a criação de programas para capacitar a mão-de-obra a ser absorvida na implantação e, posteriormente, na operação da refinaria.
A indústria e o comércio locais também serão beneficiados com o fornecimento de materiais, serviços e expansão das vendas.
O investimento total na refinaria será de cerca de 2,5 bilhões de dólares, com início das obras em 2008 e a entrada em operação em 2011. Segundo a estatal brasileira, o empreendimento tem o potencial para geração de 240 mil postos de trabalho, considerando os diretos, indiretos e os gerados pelo efeito renda, nos quatro anos de implantação e recolherá impostos estaduais e municipais na ordem de 970 milhões de dólares anualmente, após o início de operação.
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