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A\Sense vence desafio tecnológico da ANP com projeto de medição e monitoramento de gases com sensor óptico avançado

O desafio contou com a inscrição de mais de 300 empresas, das quais 21 foram selecionadas.

Redação TN Petróleo/Assessoria A\Sense
08/09/2025 16:14
A\Sense vence desafio tecnológico da ANP com projeto de medição e monitoramento de gases com sensor óptico avançado Imagem: Divulgação Visualizações: 861

A\Sense, referência nacional em defesa perimetral com sensoriamento óptico, foi uma das 21 startups aprovadas no NAVE – Programa de Empreendedorismo da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A empresa submeteu um projeto voltado à medição e monitoramento simultâneo de metano e dióxido de carbono, dois dos principais gases de efeito estufa emitidos pela indústria de óleo e gás (O&G).

Durante o Encontro Inaugural com Startups Selecionadas, o “Warm Up NAVE”, realizado em 11 de agosto, no Rio de Janeiro, o Diretor de Tecnologia da A\Sense, Victor Diago, comentou que vencer o desafio promovido pela ANP reforça o alto potencial de desenvolvimento do Brasil no campo da fotônica e da alta tecnologia.

 “Ser selecionado em uma chamada pública como o NAVE reforça a capacidade da nossa tecnologia e demonstra nossa competência em apresentar e executar projetos inovadores. É uma conquista importante para o País, pois trata-se de uma tecnologia nacional, desenvolvida internamente e que contribui diretamente para os esforços globais de redução de emissões de gases de efeito estufa com a ajuda da fotônica", pontuou Diago.

O evento da ANP em parceria com o Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), reuniu as startups aprovadas para a assinatura dos contratos e uma dinâmica de integração com as empresas madrinhas que aportaram recursos no programa. A iniciativa promoveu a apresentação dos projetos e o alinhamento de expectativas entre os empreendedores, o mercado e a própria Agência.

O Programa de Empreendedorismo da ANP, visa fomentar a inovação aberta e o empreendedorismo no setor de energia, utilizando recursos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) de contratos de exploração e produção de petróleo e gás.

Nesta edição, o NAVE contemplou 67 desafios tecnológicos apoiados por nove grandes empresas do setor energético, como Petrobras, Shell, ExxonMobil, Petrogal Brasil, TotalEnergies, China National Petroleum Corporation (CNPC), Equinor, Repsol Sinopece CNOOC. O programa tem como gestor administrativo e financeiro, o Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP).

Redução de emissões com mais exatidão

O desafio selecionado nesta edição envolve o desenvolvimento de sistemas inteligentes de MRV de carbono (monitoramento, reporte e verificação), um dos pilares para que empresas do setor possam quantificar e reduzir suas emissões com maior precisão, em conformidade com compromissos globais de descarbonização.

O programa recebeu mais de 331 projetos de PD&I, visando a solução de desafios tecnológicos do setor de energia. Apenas 21 projetos foram aprovados para contratação com base em critérios técnicos e aderência aos desafios propostos. O resultado final foi divulgado no início de julho deste ano.

Para Marcos Sanches, Coordenador de Inovação da A\Sense, a tecnologia desenvolvida pela empresa é estratégica para impulsionar a transição energética no Brasil. “Para o Brasil, é importante que startups nacionais estejam protagonizando projetos críticos para a transição energética. A nossa tecnologia é 100% brasileira, desenvolvida com capital e equipe local. Isso reforça a capacidade nacional de inovação e autonomia tecnológica.”

Detecção de gases por sensoriamento óptico

O sensor funciona capturando a “impressão digital” em nível molecular dos gases, permitindo identificar, qualificar e quantificar sua presença em tempo real por meio de uma plataforma automática e inédita. Todo o processo é realizado de forma segura internamente, sem nenhum dispositivo elétrico ou eletrônico em campo.

O Diretor de Tecnologia da A\Sense, Victor Diago, comentou sobre o desafio e destacou os pontos positivos da tecnologia. “Isso é um marco importante e fundamental para a indústria de óleo e gás que agora podem contar com uma solução que, une alta eficácia a um custo acessível comparado com o método oficial utilizado atualmente para monitoramento de gás metano no mundo. Os benefícios do detector de gás vão muito além do impacto financeiro positivo e contemplam a segurança das plataformas de O&G”, reforçou.

Marcos Sanches relembra que a solução premiada é uma evolução da tecnologia para detecção de metano em ambientes industriais já desenvolvida em parceria com a Petrobras em 2020, por meio da segunda edição do Desafio Tecnológico: Petrobras Conexões para Inovação.

"Competimos com diversas empresas de alta tecnologia e nosso projeto disruptivo para detecção precisa de metano utilizando sensores ópticos, foi o único a ser aprovado na vertical de Redução de Carbono daquele ano. Ele foi testado, aprovado e homologado para aplicação imediata no setor O&G. O projeto demonstrou ser uma tecnologia bem-sucedida e de grande alcance, podendo beneficiar outros setores”, finalizou Sanches.

 

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