A Asel-Tech anunciou durante a Internacional Pipeline Conference (IPC), em Calgary, Canadá, que está negociando com a Landers, empresa baseada nos EUA, uma joint venture para fabricar sistemas de detecção de vazamentos na Arabia Saudita, visando alcançar todo o Oriente Médio.

“Tudo começou quando a Colmar, empresa italiana que reprentamos no Brasil, nos indicou para a Landers. Durante o período da Rio Oil & Gas, o presidente da Landers, Dan Sukkar, visitou a Asel-Tech e conversou com engenheiros da Petrobras, consolidando a confiança no que estamos apresentando”, conta o presdente da Asel-Tech, Julio Alonso.

“Este será o nosso primeiro projeto na Arábia Saudita. É um projeto ambicioso”, diz Alonso, acrescentando que a aplicação dessa mesma solução vem sendo negociada com a Pemex.

“Mesmo qualificada pelos italianos, que acreditam na eficiência de nossa tecnologia (tanto que nos indicaram para a Landers), por uma questão formal, de protocolo de compra de serviços, o sucesso dessa nossa empreitada internacional depende agora de uma comprovação da performance do sistema SLDS, instalado em um duto real de líquidos, o que poderia muito bem ser viabilizado no Brasil e nos ajudaria sobremaneira”, explica.

Buscando uma forte presença internacional, a Asel-Tech está negociando também uma joint venture com a CRC-Evans, fabricante de máquinas de construção de dutos, para colocar uma fábrica de detectores de vazamento nos EUA.

“Passamos um bom tempo buscando no mundo uma empresa para trabalhar com a detecção de vazamentos em nossos projetos com a Saud Aramco”.Esperamos no máximo em três meses termos tudo consolidado”, diz Sukkar. “Queremos que a Asel-Tech treine nosso pessoal e certifique”, completa.

Fundada em 1984 e com sede em Phoenix, Arizona, a Landers começou como uma companhia de serviços e produtos eletrônicos que lentamente migrou para o negócio de óleo e gás. A empresa atende o Gulf Cooperation Countries (GCC – que reune, desde os anos 70 países como Kuait, Quatar e Arábia Saudita), sobretudo a Arábia Saudita.