Valor Econômico
O ministro do Planejamento da Argentina, Júlio Miguel de Vido, disse ontem que o país quer ampliar os laços com a Bolívia e assegurar o fornecimento de gás natural das reservas bolivianas. Vido reiterou que os dois governos têm planos de construir um novo gasoduto. Atualmente, há apenas um duto que cruza a fronteira. O ministro participou ontem de uma conferência sobre gás realizada em Buenos Aires.
A demanda argentina por gás supera a capacidade de produção interna do combustível. O país tem importado gás liquefeito para ajudar a atender à demanda.
As importações de gás boliviano aumentaram este ano para 6 milhões de metros cúbicos por dia - ante os 2 milhões de metros cúbicos diários que foram registrados no início do ano.
O aumento do fluxo tem sido possível porque o Brasil - o maior mercado do gás boliviano - reduziu suas importações este ano de cerca de 30 milhões de metros cúbicos para cerca de 20 milhões.
A Argentina precisa de um novo duto para permitir mais importações de gás da Bolívia. Para a Bolívia, a obra é fundamental porque a Argentina é um dos mercados com mais condições de aumentar sua demanda. Segundo planos dos dois países, o gasoduto deveria estar operando em 2010, mas nem começou a ser construído.
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