Comemoração

Aracruz, ES: Portocel celebra 40 anos e investe R$ 85 milhões em obras

Redação/Assessoria
01/03/2018 20:32
Aracruz, ES: Portocel celebra 40 anos e investe R$ 85 milhões em obras Imagem: Divulgação Visualizações: 1043 (0) (0) (0) (0)

Localizado em Aracruz (ES) e controlado por duas das principais empresas brasileiras do setor florestal (Fibria e Cenibra), Portocel – Terminal Especializado de Barra do Riacho celebra no dia 28 de fevereiro 40 anos de operação. Nesse período, já movimentou mais de 100 milhões de toneladas de celulose, marca alcançada em 2017.

A data será celebrada em uma solenidade que marca a inauguração de obras de modernização, realizadas ao longo do último ano e no início de 2018. No mesmo evento serão inaugurados os novos guindastes de movimentação de madeira instalados no Terminal de Barcaças. Juntos, os dois empreendimentos somam R$ 85 milhões de investimento e geraram 450 postos de trabalho na execução das obras.

Os investimentos em melhorias no Portocel incluíram a reforma e modernização de dois armazéns; a recuperação dos pisos e estruturas dos berços de atracação; além do ramal ferroviário que interliga Portocel à Cenibra. Também foram modernizados os sistemas de iluminação e de drenagem pluvial. Outra melhoria foi na portaria que dá acesso ao porto, visando otimizar o fluxo de carretas e a segurança do trânsito. O porto passou ainda por um processo de dragagem, estando apto a receber navios de calado maior.

“Essas melhorias contribuem para aprimorar ainda mais a nossa eficiência operacional e nos prepara para o futuro, na busca de soluções em gestão e serviços que ampliem a nossa competitividade, contribuindo para ampliação do potencial logístico do Espírito Santo e do Brasil”, afirma Patricia Dutra Lascosque, diretora-superintendente da Portocel. Ela destaca que, desde que começou a operar, há quatro décadas, Portocel multiplicou em quase nove vezes a movimentação de celulose e ampliou em 342% a média anual de navios recebidos.

De 1978 a 1995, o porto operava com apenas um berço. Recebia, em média, 64 navios por ano e movimentava 700 mil toneladas/ano. De 1996 a 2008, com dois berços, a média anual de navios subiu para 256 e a movimentação média anual passou para 2,8 milhões de toneladas de celulose. De 2009 a 2016, operando com três berços de atracação, o terminal recebeu média anual de 306 navios e 433 barcaças, com movimentação média de 9,2 milhões de toneladas/ano.

Além de ser reconhecido por sua eficiência, Portocel também é referência em baixo custo operacional e é o maior requisitante de trabalhadores portuários avulsos no Espírito Santo. O terminal controlado pela Fibria e Cenibra é um dos únicos do Brasil integrado a diferentes modais de transporte – rodoviário, ferroviário, tuboviário (dutos), marítimo de longo curso e cabotagem. Está preparado para movimentar, com a mesma eficiência, outras cargas compatíveis com a celulose, que chegam ao porto por via rodoviária, ferroviária e marítima.

Movimentação de madeira – Além das melhorias na estrutura de Portocel, o evento do dia 28 de fevereiro também marca a inauguração do novo sistema de movimentação de madeira no Terminal de Barcaças, que foi equipado com guindastes de grande porte para movimentar madeira da Fibria nas barcaças que trafegam entre Caravelas (BA) e Aracruz (ES). O sistema de barcaças de madeira retira por dia 400 caminhões do tipo tritrem das rodovias, contribuindo com o meio ambiente com a redução do tráfego e a diminuição das emissões de gases de efeito estufa.

A Fibria investiu R$ 54,4 milhões na instalação de quatro guindastes, dois em Portocel e dois no terminal da empresa em Caravelas, e espera reduzir em 40% o tempo de carregamento/descarregamento das barcaças de madeira que trafegam entre o sul da Bahia e o norte do Espírito Santo. No Terminal de Barcaças, os guindastes são movidos a eletricidade gerada pela própria Fibria na fábrica, que é autossuficiente na produção de energia. Além de mais eficiente, a operação com esses equipamentos é mais sustentável não só por consumir energia renovável, mas também por emitir menos CO2 ao não utilizar combustível de origem fóssil.

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