Plataformas

Após atrasos, Petrobras inaugura quatro plataformas em outubro

<P>A Petrobras espera inaugurar em outubro, após alguns atrasos, duas plataformas marítimas de exploração de petróleo pesado e duas outras para petróleo leve, disse um diretor da estatal na segunda-feira.</P><P>Guilherme Estrella, responsável pela área de exploração e produção da estatal...

Agência Estado
04/09/2007 00:00
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A Petrobras espera inaugurar em outubro, após alguns atrasos, duas plataformas marítimas de exploração de petróleo pesado e duas outras para petróleo leve, disse um diretor da estatal na segunda-feira.

Guilherme Estrella, responsável pela área de exploração e produção da estatal, disse que houve problemas na obtenção de licenças ambientais para o campo de petróleo leve de Piranema, além de um problema não especificado na chamada árvore de natal da plataforma (sistema de válvulas e encaixes).

Agora estamos aguardando o licenciamento e conclusão de um poço. Até o começo de outubro esperamos tê-lo pronto e começar a produzir em Piranema, disse Estrella a jornalistas, referindo-se ao primeiro projeto de exploração em águas profundas no Nordeste do Brasil, cujo desenvolvimento custou cerca de 1,2 bilhão de dólares.

A inauguração foi inicialmente prevista para abril e posteriormente adiada para setembro. O campo deve produzir 10 mil barris diários do petróleo mais leve do Brasil na primeira fase, chegando a 30 mil barris em 2008.

A primeira plataforma do campo de Piranema, a ser batizada por funcionários do governo e da Petrobras na terça-feira, é um modelo de convés circular, alugado na Sevan Marine, da Noruega. O campo fica a cerca de 25 quilômetros da costa sergipana.

O segundo módulo do campo Golfinho, com capacidade para 100 mil barris de petróleo leve por dia, também deve começar a funcionar no mês que vem, assim como duas plataformas gigantes, para 180 mil barris de petróleo pesado por dia, no campo de Roncador (bacia de Campos, RJ), segundo Estrella.

A abertura de Golfinho está sendo adiada desde maio. Os custos elevados e a falta de equipamentos no mercado levaram a Petrobras a retardar o início de vários projetos nos últimos dois anos.

Mas a Petrobras espera um crescimento médio anual da sua produção na ordem de 7 por cento até 2012 e de 6,8 por cento até 2015, embora o crescimento deste ano deva ser inferior, em torno de 4 por cento, por causa de atrasos e problemas em algumas plataformas.

Estrella prevê uma produção média de 1,85 milhão de barris por dia neste ano, acima da demanda brasileira, de 1,82 milhão de barris por dia. No ano passado, pela primeira vez a Petrobras atendeu à demanda brasileira, e agora o país exporta mais petróleo que importa.

Em meados de 2008 a empresa pretende colocar em funcionamento um módulo de 180 mil barris/dia no campo de Marlim Sul. No segundo semestre também devem começar a operar uma unidade de 180 mil barris/dia no campo de Marlim Leste e uma de 100 mil barris/dia no campo de Jabuti.

A maior parte do petróleo brasileiro é pesado, mas a Petrobras prospectou petróleo leve em Golfinho, na bacia de Espírito Santo, no ano passado e fez algumas poucas descobertas promissoras de petróleo leve, inclusive na camada subsalina, considerada prolífica por alguns geólogos.

Estrella não quis comentar as perspectivas do campo Tupi, onde a Petrobras encontrou petróleo leve no ano passado e perfurou um segundo poço em junho. Ele afirmou que o poço deve terminar de ser testado nos próximos dias, mas que os resultados demorarão para serem analisados.

O grupo BG, parceiro da Petrobras, disse em fevereiro que o campo pode conter reservas de até 10 bilhões de barris. Os geólogos estimam a taxa de recuperação em 20 a 30 por cento nesses campos. A Petrobras não se manifesta.

Somos cuidadosos com descobertas subsalinas. Os poços são caros, são longe da costa, se de fato houver produção, será necessária uma nova abordagem, enormes investimentos. Não estamos apressando as coisas com essas descobertas, disse Estrella.

Apesar disso, ele afirmou que a Petrobras está considerando seriamente a inclusão do desenvolvimento do campo Tupi em seus planos de investimentos para a próxima década.

Fonte: Agência Estado

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