Petróleo

Após acidente, EUA suspendem novos poços

A Casa Branca anunciou nesta sexta-feira que vai interromper todos os novos projetos de exploração de petróleo em alto mar até que as causas do acidente com uma plataforma do grupo britânico BP, que já causa um desastre ambiental, sejam esclarecidas. Segundo documento obtido pelo iG, o acident

IG
30/04/2010 14:55
Após acidente, EUA suspendem novos poços Visualizações: 721

A Casa Branca anunciou nesta sexta-feira que vai interromper todos os novos projetos de exploração de petróleo em alto mar até que as causas do acidente com uma plataforma do grupo britânico BP, que já causa um desastre ambiental, sejam esclarecidas. Segundo documento obtido pelo iG, o acidente na plataforma Deepwater Horizon teria sido causado por erro humano.

 

 

David Axelrod, assessor especial da Casa Branca, afirmou que os planos do presidente Barack Obama para retomar a perfuração de poços de petróleo na costa americana será interrompido até que a causa da explosão na plataforma Deepwater Horizon seja conhecida. "Ninguém vai autorizar novas perfurações até que tudo seja esclarecido", disse Axelrod.

 

Axelrod também rechaçou as comparações feitas pela imprensa entre a resposta de Barack Obama e a lenta resposta do governo Bush ao furacão Katrina, em 2005. "Essa comparação é sempre feita em Washington quando alguma tragédia acontece", disse. Segundo o assessor de Obama, o governo dos EUA reagiu rapdiamente ao acidente. "Enviamos a Guarda Costeira ao local quase que imediatamente", disse.

 

Obama levantou recentemente uma moratória de perfuração em alto mar para muitas áreas, incluindo áreas no Atlântico e do Golfo. Mas Axelrod disse sexta-feira "nenhuma perfuração adicional havia sido autorizada" até então.

 

Após o acidente da última semana, membros do Congresso pressionam para que Obama abandone todos os planos de epxloração em alto mar. Segundo Robert Gibbs, secretário de Imprensa dos EUA, as novas informações sobre a causa e os efeitos do acidente no Golfo do México podem mudar o posicionamento de Obama sobre o assunto.

 

Pressão para resposta do governo

 

 

Nesta sexta-feira, o governo dos EUA ampliou os esforços para evitar que o petróleo que vazou de um poço no golfo do México provoque um desastre ambiental ao se aproximar da foz do rio Mississippi.

 

Pressionado pela oposição, o presidente Barack Obama prometeu "usar todo e qualquer recurso disponível", e os militares estão mobilizados para combater o vazamento, que ja atingiu o litoral da Louisina e ameaça chegar a mais três Estados do sul dos EUA - Texas, Alabama e Flórida -, com potencial para afetar a pesca, a preservação ambiental e o turismo.

 

 

Mancha de óleo chega ao litoral da Louisiana

 

O vazamento de petróleo no Golfo do México alcançou na noite de quinta-feira a costas do Estado da Louisiana, sul dos Estados Unidos, anunciaram as autoridades locais, no que ameaça ser uma das maiores catástrofes ambientais da região.

 

 

Billy Nungesser, chefe da administração da localidade de Plaquemines Parish, na Louisiana, declarou que a mancha de petróleo - originada em uma plataforma do grupo britânico BP que afundou em 22 de abril - alcançou a costa, reserva de fauna, perto da foz do rio Mississippi.

 

O vazamento foi declarado desastre de importância nacional, o que libera recursos federais para as ações de emergência. O anúncio foi precedido pela descoberta de um novo despejo de petróleo, que joga no mar mais de 5 mil barris (800 mil litros) por dia.

 

A secretária de Segurança Interna, Janet Napolitano, insistiu que a BP, que administrava a plataforma de prospecções que explodiu e afundou na semana passada, é responsável pelo vazamento e exigiu uma reação rápida da empresa.

 

Navios da Guarda Costeira e da BP conseguiram cercar com barreiras flutuantes parte da camada para atear fogo e evitar que alcançasse a costa. Mas incendiar a mancha de óleo traz novos problemas ambientais, já que provoca grandes nuvens de fumaça negra tóxica e deixa resíduos oleosos no mar.

 

Os outros estados da região - Flórida, Alabama e especialmente Mississippi - temem que a maré negra afete suas praias e contamine as zonas pesqueiras, cruciais para a economia local.

 

 

* Com AFP e AP

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