Área foi afetada pela enchente de 2011.
Ascom Porto de Itajaí
Após ser reconstruído, o berço 1 do Porto de Itajaí, operado pela APM Terminals Itajaí, recebeu seu primeiro navio na nova estrutura. A atracação do cargueiro Aldebaran ocorreu na manhã de quinta-feira (26), movimentando 364 contêineres, com 5,65 mil toneladas e 610 TEUs (Twenty-foot Equivalent Unit – unidade internacional equivalente a um contêiner de 20 pés).
As obras foram concluídas e simbolicamente inauguradas em abril pelo Ministro dos Portos, Antônio Henrique Pinheiro Silveira, e desde então o berço aguardava testes estruturais e de equipamentos para começar a receber navios. Ricardo Arten, diretor Superintendente da APM Terminals no Brasil, explica que foram investidos R$ 80 milhões na reconstrução. “O investimento vai assegurar maior flexibilidade operacional e aumento da produtividade dos navios”, acrescenta.
O superintendente do Porto de Itajaí, engenheiro Antonio Ayres dos Santos Júnior, destaca a importância na retomada das operações no berço, o que aumenta significativamente a capacidade operacional do Porto. “Principalmente neste momento, em que estamos realizando obras de reforço e realinhamento dos berços 3 e 4, o início das operações no berço 1 é de fundamental importância para nós”, diz Ayres.
As obras
De acordo com informações da empresa responsável pela recuperação do berço, foi necessária a utilização de engenharia especial, como a instalação de uma cortina de estacas-prancha provisória para dar mais estabilidade à estrutura durante a reconstrução. A cortina foi removida após a concretagem do berço. Na reconstrução, foram utilizadas 167 estacas tubulares que variam de 28 a 50 metros de profundidade, diferença que se explica pelos diferentes tipos de solo encontro no leito do rio.
A construtora instalou ainda um sistema de mantas geotêxteis e blocos de concreto de 20 centímetros de altura no fundo do rio a 16 metros de profundidade. O investimento extra foi necessário para que o cais resista a eventos excepcionais como as correntezas da enchente de 2011. Esta obra de reforço, semelhante a um colchão de proteção, tem como objetivo evitar a erosão e a exposição das estruturas do cais em situações semelhantes no futuro.
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