Balanço

Apesar da crise, distribuição de aço fecha 2008 em alta

<P>Apesar da retração por conta da crise financeira que nasceu nos Estados Unidos e, aos poucos, tomou os mercados globais, o setor da distribuição do aço fechou 2008 com alta de 12,2% nas vendas. No entanto, em novembro, a queda nas vendas foi de 22,1% e o resultado negativo chegou a 34,4% em ...

Assessoria
10/02/2009 00:00
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Apesar da retração por conta da crise financeira que nasceu nos Estados Unidos e, aos poucos, tomou os mercados globais, o setor da distribuição do aço fechou 2008 com alta de 12,2% nas vendas. No entanto, em novembro, a queda nas vendas foi de 22,1% e o resultado negativo chegou a 34,4% em dezembro.

A baixa demanda demonstrada no fechamento de 2008 deve continuar ditando os negócios no primeiro trimestre de 2009, embora a previsão seja de que o primeiro trimestre do ano será melhor que o último de 2008.

“Nossa perspectiva é que os preços atinjam novos patamares, após os ajustes de caixa com o aumento das vendas e a conseqüente redução dos estoques nos últimos meses“, avalia Christiano da Cunha Freire, presidente do Instituto Nacional dos Distribuidores do Aço (INDA) e do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Produtos Siderúrgicos (SINDISIDER).

As maiores retrações do mercado foram registradas por bobinas a frio e a quente, com queda nas vendas em dezembro de 47,1% e de 39,7%, respectivamente. A menor queda foi sentida pelo mercado de chapa grossa, cujas vendas caíram 0,4%. A chapa zincada apresentou queda de 28,6% no mesmo mês.

A demanda de aço ao longo do ano no setor de Máquinas e Equipamentos foi um dos principais fatores responsáveis pelo resultado positivo de 2008. As empresas do setor comercializaram 735.864 toneladas no ano passado, volume que representa aumento de 23,2% sobre o total registrado em 2007.

Esses resultados são seguidos pelo setor Automobilístico, que fechou 2008 com crescimento de 21,5% (269.931 toneladas); Utilidades Domésticas, com alta de 14,9% (239.919 toneladas); Construção Civil, com crescimento de 13,6% (313.941 toneladas) e Agrícola/Rodoviário, com expansão na demanda por aço de 9,4% (317.497 toneladas).

Em relação aos estoques, dezembro de 2008 fechou com um volume de 934,6 mil toneladas, o que representa um total de 2,1% maior do que novembro. No comparativo com 2007, o índice de crescimento é de 10,4%. 

No desempenho regional de vendas entre janeiro e dezembro de 2008, São Paulo continua liderando a distribuição do setor, sendo responsável por 47% da demanda, mas com crescimento contido, de apenas 1,8%.

Depois de São Paulo, os principais pólos de distribuição do país são Minas Gerais e Espírito Santo, que somam 391.693 toneladas com alta de 10,8%; Paraná, com 366.049 toneladas e variação de 35,5% e Rio Grande do Sul, com 335.945 toneladas e crescimento de 25,0%.

Com vendas em queda e estoques em alta, alguns números ajudam a segurar os ânimos do setor. As importações de aço, por exemplo, subiram 52,6% no ano. As importações também terão uma forte redução no primeiro quadrimestre de 2009 pela escassez das linhas de crédito internacionais, o que deve colaborar para a redução do excesso de estoque.

No primeiro trimestre de 2008 as importações atingiram um preço 30% maiores que os produtos nacionais, por conta da desvalorização cambial, o que na avaliação do presidente do INDA, leva a crer que a pressão dos preços deve ser menor esse ano.

Ainda sobre os estoques, a previsão é de que até o mês de março os estoques da rede já estejam de volta aos patamares de 2008. O INDA aponta uma queda de 100 mil toneladas e a perspectiva é de que até o final de fevereiro já atinja algo em torno de 80 a 100 mil toneladas.

E os preços, apesar de ainda fracos nos mercados mundiais, já apresentam sinais de recuperação na segunda metade de janeiro deste ano e devem se manter estáveis e competitivos pelo menos no primeiro trimestre. “Apesar das usinas terem implementado cortes nas linhas de produção, a demanda continua baixa nos mercados mundiais o que ajuda a segurar os preços”, explica o presidente do INDA.

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