Redação TN Petróleo, Agência ANP
A ANP participou ontem (28/9) da Mesa Reate Amazonas, evento que deu sequência à agenda do Programa de Revitalização das Atividades de Exploração e Produção de Petróleo e Gás Natural em Áreas Terrestres (Reate).
O Reate tem o objetivo de buscar avanços na implementação de uma política nacional que fortaleça a atividade de exploração e produção de petróleo e gás natural em áreas terrestres, de modo a estimular o desenvolvimento de uma indústria forte e competitiva, com produção crescente e pluralidade de operadores e fornecedores de bens e serviços.
No evento, o Diretor da ANP Raphael Moura destacou o papel da Agência de “catalisadora de uma indústria forte e competitiva, com produção crescente e diversidade de operadores visando o desenvolvimento dos fornecedores locais de bens e serviços”. Nesse sentido, ele ressaltou que a Agência vem tomando medidas para a simplificação administrativa e o aprimoramento do ambiente de negócios.
“Revitalizar atividades terrestres é desatar os nós e trabalhar na prática para resolver as questões relevantes, como livre acesso às infraestruturas de escoamento e de processamento primário, aprimoramento da disponibilização de dados e criação de sinergias entre reguladores e regulados. Esse é o trabalho de um órgão regulador moderno e ágil”, afirmou.
Com relação à região foco dessa Mesa Reate, Moura informou que a ANP disponibiliza, na Oferta Permanente, 21 blocos na Bacia do Amazonas, além de outros 13 na Bacia do Solimões que aguardam apenas a aprovação do estudo ambiental de área sedimentar para entrarem no edital. Ele lembrou ainda que, no 2º Ciclo da Oferta Permanente, realizado em dezembro de 2020, produtores independentes arremataram áreas na região. “É isso o que queremos: um mercado dinâmico, crescente e de oportunidades para as empresas e, principalmente, para as pessoas”, concluiu.
A Mesa Reate Amazonas também contou com a participação de superintendentes e técnicos da ANP nos painéis temáticos, que abordaram assuntos relacionados ao Reate, como mercado de gás natural; participações governamentais; pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I); acesso a dados técnicos; estudos sobre a Bacia do Amazonas; e agenda regulatória da ANP voltada ao tema.
Essa foi a quinta edição da Mesa Reate, que já teve debates sobre os estados do Rio Grande do Norte, Bahia, Espírito Santo e Alagoas. Está previsto ainda para este ano mais um encontro, em Sergipe.
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