Sétima Rodada

ANP já estuda nova licitação para exploração de petróleo

Radiobras
19/08/2004 03:00
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Ao comemorar o êxito da 6ª Rodada de Licitações de Áreas para Exploração e Produção de Petróleo e Gás, realizada nos últimos dois dias (17 e 18/08) pela ANP - Agência Nacional do petróleo, o diretor-geral da Agência, embaixador Sebastião do Rego Barros, garantiu que os estudos para a realização da 7ª Rodada já estão em pleno andamento nas áreas técnicas da ANP.
O diretor geral da ANP, porém, lembrou que a realização ou não da 7ª Rodada é "uma decisão de política de governo, mas a ANP trabalha para deixar tudo preparado para a realização da licitação, se o governo acenar neste sentido".
Para a 7ª Rodada, o embaixador adiantou que as áreas técnicas da Agência também estão trabalhando intensamente no sentido de oferecer algumas áreas em poder da União que têm pequenas acumulações, devolvidas porque foram consideradas subcomerciais pela Petrobras.
Na avaliação de Rego Barros, "a realização desta 6ª Rodada demonstrou que a continuidade do processo licitatório é um fator importante para a manutenção de condições favoráveis aos investimentos no setor e que a indústria já tem, como forma adequada para a obtenção de áreas de exploração, a realização das licitações". 

Arrecadação - A ANP conseguiu transferir para as empresas petrolíferas, nos dois dias da 6ª Rodada de Licitações de Áreas para Exploração e Produção de Petróleo e Gás, encerrada nesta quarta-feira (18), 154 dos 913 blocos leiloados e arrecadou o valor recorde de R$ 665 milhões das seis rodadas já realizadas.
Dos 154 blocos concedidos, 89 estão localizados em terra, 10 em águas rasas e 55 em águas profundas. Das 24 empresas habilitadas, 19 das 21 que apresentaram propostas arremataram 79% do total, também um percentual recorde entre as seis rodadas já realizadas.
Segundo a ANP, com o êxito do leilão, estão garantidos para o país, nos próximos anos, investimento mínimo de mais de R$ 2,05 bilhões. Para os blocos em terra, os investimentos estimados são da ordem de R$ 242,6 milhões na fase de exploração, gerando 80.864 empregos. Em águas rasas, os investimentos chegam a R$ 1,46 milhão na fase Exploratória, com a geração de 144 postos de trabalho.
Em águas profundas, outros R$ 1,8 bilhão serão investidos na fase exploratória, com a geração de 50.129 empregos. Foram transferidos para as 18 companhias envolvidas no leilão um total de 39 mil 657 Km2, área que supera largamente a concedida na 4ª e 5ª Rodadas de Licitações.
A Petrobras foi a principal vencedora da Licitação, atuando sozinha ou em parceria, tanto em campos de águas rasas e profundas como em áreas terrestres, as chamadas bacias maduras. Dos 154 blocos vendidos pela ANP, a Petrobrás adquiriu 107 (55 dos quais sozinha e outros 52 em parcerias com outras empresas), investindo R$ 437 milhões.

Balanço - O balanço divulgado pela ANP sobre a 6ª Rodada, aponta "excelentes resultados" no tocante ao Programa Exploratório Mínimo. A ANP destaca a disputa acirrada pelas áreas em terra (as bacias maduras) e o surgimento de novas empresas no setor, inclusive as brasileiras, que participaram em número recorde (nove) desta rodada.
"Esperamos que em um ou dois anos sejam mais de 10 as empresas produtoras de petróleo e gás nas bacias maduras. 58% dos blocos arrematados na 6ª Rodada foram em bacias maduras, por nove empresas diferentes, com grande destaque para a bacia Potiguar, onde somente no primeiro dia a Petrobrás arrematou 16 blocos em parceria com a Petróleos de Portugal", afirmou a ANP em nota oficial.
No que diz respeito aos compromissos assumidos com a aquisição de bens e serviços locais (o estabelecimento de conteúdo mínimo) houve um avanço e a consolidação do comprometimento com os fornecedores locais, destacando-se as áreas em terra, onde esses compromissos ficaram próximos de 100% dos investimentos na exploração e desenvolvimento dos blocos. Os percentuais oferecidos para os projetos de engenharia de detalhamento indicam que praticamente todas as atividades desta área serão efetuados no Brasil, segundo a ANP.

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