Serão oferecidos 166 blocos no mar e 123 em terra.
Revista TN Petróleo, RedaçãoHá 5 anos depois da última rodada, realizada em 2008, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) esta ofertando hoje, no Rio, 289 blocos para exploração e produção de petróleo, em 23 setores, no total de 155,8 mil km², distribuídos em 11 bacias.
Serão oferecidos 166 blocos no mar (94 em águas rasas e 72 em águas profundas) e 123 em terra. Ao todo, 64 empresas estão habilitadas para a 11ª rodada, que será realizado até amanhã.
A margem equatorial do Brasil terá destaque na rodada, com reflexos no Amapá, Pará, Maranhão, Piaui, Ceará e Rio Grande do Norte.
Durante a abertura, a diretora-geral da ANP, Magda Chambriard, apresentou José Gutman como diretor da agência, conforme anunciado no último dia 8. Segundo Chambriad, a ideia desta rodada é a descentralização da exploração e produção de petróleo e gás no Brasil – maior parte das áreas ofertadas no norte e nordeste.
Edison Lobão, ministro de Minas e Energia, afirmou que o Brasil começou uma nova fase de licitações de áreas de petróleo com o leilão iniciado hoje e que o pré-sal surpreenderá positivamente nas próximas rodadas.
"O pré-sal, pelos estudos que estamos fazendo aqui no Brasil e fora do Brasil, vai nos surpreender positivamente", disse Lobão. A 11ª rodada não prevê áreas do pré-sal, que serão leiloadas no final do ano. O ministro destacou que na Bacia do Parnaíba está sendo produzido gás natural em larga escala. E acrescentou que o Piauí, assim como o Maranhão, tem potencial para produzir gás natural em larga escala e com preços baixos.
Lobão indicou que espera para os próximos dez anos duplicar a produção de petróleo e gás. "Nossa economia está bem, temos reservas de recursos na ordem de 380 bilhoes de dólares. É um outro Brasil", finalizou.
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