Bacia do Parnaíba

ANP aprova plano de desenvolvimento do Campo de Gavião Real

Um dos principais ativos de gás do país.

Valor Online
29/11/2013 13:28
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A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) aprovou o Plano de Desenvolvimento do Campo de Gavião Real, na Bacia do Parnaíba, no Maranhão. A decisão foi tomada na última reunião de diretoria, em 21 de novembro. O ativo, um dos principais de produção de gás do país, pertence à Parnaíba Gás Natural (ex-OGX Maranhão), que tem 70% de participação, e à petroleira brasileira Petra Energia, com uma parcela de 30% que foi colocada à venda neste ano.
O plano determina que a companhia perfure três poços produtores para drenagem das porções central e sul do reservatório Poti até 31 de dezembro de 2015, sob pena de devolução de uma área do bloco. Outra exigência é que seja apresentada uma revisão do Plano de Desenvolvimento do campo no fim do próximo ano, com propostas para a segunda fase do projeto de desenvolvimento.
Segundo dados do último boletim de produção da ANP, a produção de gás da Parnaíba Gás Natural é a segunda maior de gás natural do país - perdendo apenas para a da Petrobras - com média diária de produção de 4,5 milhões de metros cúbicos (m³) em setembro.
Para comparação, o maior campo produtor de gás natural no país é o Campo de Manati, na Bacia de Camamu, Bahia, com  produção de 6,4 milhões de m³/dia, em setembro. Este campo é operado pela Petrobras, com 35%, e tem como sócias a QGEP (45%), a Geopark (10%) e a Brasoil (10%).
O Campo de Gavião Real ganhou destaque também no país recentemente com o modelo de aproveitamento de gás adotado. O insumo extraído é rapidamente aproveitado para a produção de energia elétrica em usinas termelétricas instaladas na região.
O governo tem incentivado as elétricas a adotarem este modelo para suprir a demanda de energia crescente do país. Além disso, é uma alternativa para o desenvolvimento do mercado de gás natural, já que o Brasil não tem uma malha de gasodutos evoluída, mas tem uma malha de transmissão de energia instalada que cobre grande parte do país.
Em processo de reestruturação societária, a Parnaíba Gás Natural anunciou recentemente acordo que prevê aumento de capital, no valor de R$ 250 milhões, no qual a empresa de investimentos Cambuhy ficará com 73% de participação. A Eneva (ex-MPX) terá 18% e a alemã E.ON, uma das controladoras da Eneva, terá 9%.
Recentemente, a Eneva anunciou a sincronização da usina Parnaíba III, com 169 megawatts (MW) de capacidade instalada, ao Sistema Interligado Nacional (SIN). Com a entrada em operação da usina, o Complexo Parnaíba passa a ter 845 MW de capacidade em operação, com consumo de gás natural de 5,5 milhões de m³/dia, segundo dados da Eneva.

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) aprovou o Plano de Desenvolvimento do Campo de Gavião Real, na Bacia do Parnaíba, no Maranhão. A decisão foi tomada na última reunião de diretoria, em 21 de novembro. O ativo, um dos principais de produção de gás do país, pertence à Parnaíba Gás Natural (ex-OGX Maranhão), que tem 70% de participação, e à petroleira brasileira Petra Energia, com uma parcela de 30% que foi colocada à venda neste ano.

O plano determina que a companhia perfure três poços produtores para drenagem das porções central e sul do reservatório Poti até 31 de dezembro de 2015, sob pena de devolução de uma área do bloco. Outra exigência é que seja apresentada uma revisão do Plano de Desenvolvimento do campo no fim do próximo ano, com propostas para a segunda fase do projeto de desenvolvimento.

Segundo dados do último boletim de produção da ANP, a produção de gás da Parnaíba Gás Natural é a segunda maior de gás natural do país - perdendo apenas para a da Petrobras - com média diária de produção de 4,5 milhões de metros cúbicos (m³) em setembro.

Para comparação, o maior campo produtor de gás natural no país é o Campo de Manati, na Bacia de Camamu, Bahia, com  produção de 6,4 milhões de m³/dia, em setembro. Este campo é operado pela Petrobras, com 35%, e tem como sócias a QGEP (45%), a Geopark (10%) e a Brasoil (10%).

O Campo de Gavião Real ganhou destaque também no país recentemente com o modelo de aproveitamento de gás adotado. O insumo extraído é rapidamente aproveitado para a produção de energia elétrica em usinas termelétricas instaladas na região.

O governo tem incentivado as elétricas a adotarem este modelo para suprir a demanda de energia crescente do país. Além disso, é uma alternativa para o desenvolvimento do mercado de gás natural, já que o Brasil não tem uma malha de gasodutos evoluída, mas tem uma malha de transmissão de energia instalada que cobre grande parte do país.

Em processo de reestruturação societária, a Parnaíba Gás Natural anunciou recentemente acordo que prevê aumento de capital, no valor de R$ 250 milhões, no qual a empresa de investimentos Cambuhy ficará com 73% de participação. A Eneva (ex-MPX) terá 18% e a alemã E.ON, uma das controladoras da Eneva, terá 9%.

Recentemente, a Eneva anunciou a sincronização da usina Parnaíba III, com 169 megawatts (MW) de capacidade instalada, ao Sistema Interligado Nacional (SIN). Com a entrada em operação da usina, o Complexo Parnaíba passa a ter 845 MW de capacidade em operação, com consumo de gás natural de 5,5 milhões de m³/dia, segundo dados da Eneva.

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